A B3 divulgou nesta quinta-feira (10), após o fechamento do mercado, o resultado operacional do mês de novembro. Os principais números operacionais mostraram bom desempenho. Houve um crescimento forte do volume negociado no segmento ações, que atingiu 34,2 bilhões de reais, aumento de 75 por cento em relação ao mesmo período de 2019 e de 20 por cento em relação a outubro.
O número a que sempre ficamos atentos, a quantidade de CPFs ativos na bolsa, que atingiu 3,2 milhões de investidores, também mostrou melhora significativa com crescimento expressivo de 98 por cento em relação ao mesmo período no ano passado.
Já no segmento listado de juros, moedas e mercadorias (BM&F), o volume financeiro caiu cerca de 23 por cento. Porém essa queda é ofuscada quando olhamos o crescimento de 83 por cento na receita média por contrato no segmento.
A companhia também divulgou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de 0,1466 reais por ação. O pagamento será feito no dia 8 de janeiro de 2021 com base na posição acionária do dia 30 de dezembro, as ações passam a ser negociadas excluindo esse valor a partir do dia 04 de janeiro de 2021.
E Eu Com Isso?
Esperamos impacto positivo no preço das ações da B3 (B3SA3) no curto prazo, pois o volume listado de ações e de investidores na bolsa segue com crescimento forte e o pagamento de JCP também deve contribuir para o aumento do preço do papel até o fim do ano.
As ações da companhia vêm tendo um desempenho forte em 2020, com crescimento de cerca de 40,8 por cento, comparado a uma queda de 0,5 por cento do Ibovespa no mesmo período, tendo como um dos principais fatores a contribuir com isso a quantidade de IPOs em 2020.
Acreditamos que a volta do capital estrangeiro à bolsa brasileira em novembro, com mais de 33 bilhões de reais entrando no mercado, deve sustentar o forte crescimento nos próximos meses, com expectativa de um forte resultado operacional no último mês do ano.
Os principais catalisadores para as ações da B3 (B3SA3) no curto prazo são aumento do número de investidores pessoa física na bolsa, aumento da complexidade de transações e IPOs.