Copel – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br Recomendações, análises e carteiras de investimentos para maiores rentabilidades. Wed, 02 Feb 2022 13:32:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.1 https://levanteideias.com.br/wp-content/uploads/2018/02/cropped-avatar_lvnt-32x32.png Copel – Levante Ideias de Investimentos https://levanteideias.com.br 32 32 Copel Telecom adquire Nova Fibra https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/copel-telecom-adquire-nova-fibra https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/copel-telecom-adquire-nova-fibra#respond Wed, 02 Feb 2022 12:58:49 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=36175 A Copel Telecom, subsidiária integral de serviços de telecomunicações da Copel (CPLE3/CPLE6), anunciou a compra da totalidade das ações da Nova Fibra, empresa provedora de internet com presença em São Paulo e Mato Grosso. A transação, que envolveu dinheiro e troca de ações, foi estimada em R$ 500 milhões, apesar de não ter sido oficialmente… Read More »Copel Telecom adquire Nova Fibra

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A Copel Telecom, subsidiária integral de serviços de telecomunicações da Copel (CPLE3/CPLE6), anunciou a compra da totalidade das ações da Nova Fibra, empresa provedora de internet com presença em São Paulo e Mato Grosso. A transação, que envolveu dinheiro e troca de ações, foi estimada em R$ 500 milhões, apesar de não ter sido oficialmente revelado pelo grupo. A companhia, no entanto, confirmou que Agnaldo Lopes, dono da Nova Fibra, ficou com cerca de 5% de participação no grupo, seguindo como executivo estratégico da companhia.

Para o negócio ser concluído, este depende ainda da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Com essa aquisição, as empresas da Copel Telecom estão avaliadas em aproximadamente R$ 6 bilhões.

E Eu Com Isso?

A notícia é positiva para a holding Copel, com suas ações devendo reagir positivamente ainda no curto prazo. A aquisição da Nova Fibra permitirá à companhia ingressar nos mercados de São Paulo e Mato Grosso, expandindo sua atuação. De fato, a provedora adiciona ao grupo Copel cerca de 7 mil quilômetros de fibras em 25 cidades e 90 mil usuários de varejo, além de 3,5 mil clientes empresariais e mais dez empreiteiras homologadas.

Fortalecida, a perspectiva é que a Copel Telecom atue como provedora de rede neutra, ou seja, permitindo que mais de uma operadora utilize a mesma rede. Em determinadas localidades sua infraestrutura será complementar à rede neutra da Oi e, em outras localidades, competirá com a mesma.

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Leia também: Copel vai vender Compagas.

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O impacto da estiagem nas elétricas https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-impacto-da-estiagem-nas-eletricas https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/o-impacto-da-estiagem-nas-eletricas#respond Thu, 16 Sep 2021 14:43:12 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=30978 As companhias de energia concentradas em geração hídrica já começam a sentir os efeitos da escassez de chuvas que se alastra no país em suas operações, prevendo impactos em seus resultados do segundo semestre de 2021. Isso porque, devido à decisão de poupar o nível de água dos reservatórios, as companhias deverão comprar energia este… Read More »O impacto da estiagem nas elétricas

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As companhias de energia concentradas em geração hídrica já começam a sentir os efeitos da escassez de chuvas que se alastra no país em suas operações, prevendo impactos em seus resultados do segundo semestre de 2021.

Isso porque, devido à decisão de poupar o nível de água dos reservatórios, as companhias deverão comprar energia este ano para compensar a baixa geração de suas hidrelétricas de modo a complementar o que tinham inicialmente planejado.

Moacir Bertol, diretor geral da Copel (CPLE6), geradora hídrica, afirmou que quem tem base hídrica tem que administrar para fazer a operação dessa energia e amenizar os efeitos dessa exposição.

Além disso, é necessário que o setor como um todo comece a incorporar o efeito das mudanças climáticas à sua gestão, uma vez que os ciclos de secas, que antes eram de dez em dez anos, encurtaram para sete, o que altera a programação de grande parte das companhias.

Dado o atual cenário, a usina termelétrica GNA I, no Porto do Açu (RJ), recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para antecipar sua operação e entrar em operação comercial a partir de hoje, com o objetivo de contribuir no atendimento da demanda por energia elétrica em meio à crise no setor.

A unidade é operada pela Gás Natural Açu, joint venture formada pela petroleira BP, Siemens, SPIC Brasil e pela Prumo Logística, controlada pelo EIG, e possui capacidade instalada de 1.338,30 megawatts (MW).

E Eu Com Isso?

A antecipação da usina termelétrica GNA I é positiva dado o atual cenário de escassez hídrica enfrentado. A título de exemplo, destacamos a relevância da antecipação da linha da Taesa (TAEE11), que adicionou 1,3 gigawatts (GW) na malha de transmissão.

Como a capacidade de escoamento contava com aproximadamente 10-12 GW, o acréscimo foi bem expressivo e tem auxiliado no atual cenário.

Da mesma forma, a entrada da operação da térmica de GNA chega em um momento crítico para auxílio do quadro.

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Ibovespa cai após sucessivas altas https://levanteideias.com.br/artigos/ibovespa-cai-apos-sucessivas-altas-2 https://levanteideias.com.br/artigos/ibovespa-cai-apos-sucessivas-altas-2#respond Wed, 11 Aug 2021 21:33:27 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=29689 Mercado Local → Ibovespa 122.056 pontos -0,12% No mercado local, o Ibovespa encerrou o dia em leve queda, após operar em alta pela manhã, descolando do exterior. Pesaram as modificações realizadas no parecer da Reforma do IR e dados fracos de Vendas no Varejo que apresentaram queda de 1,7% na comparação com maio. A expectativa… Read More »Ibovespa cai após sucessivas altas

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Mercado Local

→ Ibovespa 122.056 pontos -0,12%

No mercado local, o Ibovespa encerrou o dia em leve queda, após operar em alta pela manhã, descolando do exterior.

Pesaram as modificações realizadas no parecer da Reforma do IR e dados fracos de Vendas no Varejo que apresentaram queda de 1,7% na comparação com maio. A expectativa era de uma alta de 0,7%.

Mercado Externo

→ S&P500 +0,25%
→ Nasdaq -0,16%
→ Dow Jones +0,62%

No cenário externo, a divulgação dos dados de inflação pela manhã vieram em linha com o esperado, mas favoreceram o desempenho dos índices industriais e de valor.

Dentro de uma perspectiva ampla, o dado foi positivo para todo o ambiente de risco no exterior.

Câmbio

→ Dólar: R$ 5,22 +0,47%
→ Euro: R$ 6,13 +0,67%

Commodities

→ Petróleo Brent (Barril): US$ 71,44 +1,15%
→ Minério de ferro (Ton): US$ 134,36 +3,69%

Maiores Altas (11/08)

BEEF3 Minerva +14,65%
HGTX3 Hering +3,53%
MGLU3 Magazine Luiza +2,5%
CPLE6 Copel +1,98%
VVAR3 Via+1,72%

Maiores Baixas (11/08)

→ QUAL3 Qualicorp -15,57%
YDUQ3 Yduqs -4,9%
→ RADL3 Raia Drogasil -3,98%
BIDI11 Banco Inter -3,71%
→ BRDT3 BR Distribuidora -3,5%

Enquete Telegram

BRDT3 BR Distribuidora -3,36%

A empresa divulgou seus resultados do 2T21, os quais vieram em linha com o esperado, porém, a margem bruta decepcionou e veio abaixo das expectativas, pressionando para baixo as ações.

A empresa segue seus projetos de ganho de eficiência e melhora de margens, já atingindo a melhor margem Ebitda/m³ normalizada para um segundo trimestre de sua história e com a forte distribuição de proventos a seus acionistas, tornando a ação mais atrativa.

Fechamento do mercado

Veja abaixo os principais números do fechamento de hoje:

Ibovespa -0,12% 122.056 pontos
Dólar +0,52% R$ 5,22
Euro +0,67% R$ 6,13
Bitcoin +2,20% R$ 244.241,15
Ação que mais subiu: BEEF3 +14,65%
Ação que mais desceu: QUAL3 -15,57%

Para saber tudo sobre o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, 11, com as informações acima e mais, veja o nosso último vídeo do nosso canal no Youtube, com os analistas Fernando Martin e Carol Sanchez:

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Copel vai vender Compagas https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/copel-vai-vender-compagas https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/copel-vai-vender-compagas#respond Mon, 02 Aug 2021 12:39:47 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=29275 Dois eventos ocorridos recentemente parecem ter, enfim, destravado o processo de privatização da Compagas, distribuidora de gás canalizado controlada pela Copel (CPLE6), tendo também como acionista a Mitsui e a Gaspetro. O primeiro evento foi o acordo entre Compass e Petrobras, que definiu um futuro para a Gaspetro. O segundo foi a apresentação, pelo governo… Read More »Copel vai vender Compagas

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Dois eventos ocorridos recentemente parecem ter, enfim, destravado o processo de privatização da Compagas, distribuidora de gás canalizado controlada pela Copel (CPLE6), tendo também como acionista a Mitsui e a Gaspetro.

O primeiro evento foi o acordo entre Compass e Petrobras, que definiu um futuro para a Gaspetro. O segundo foi a apresentação, pelo governo paranaense, dos termos para renovação da concessão da distribuidora de gás, que se encerra em 2024.

De fato, foi realizada na última semana de julho uma consulta pública, aberta pelo governo paranaense, para discutir as condições da renovação da concessão da distribuidora Compagas por mais 30 anos.

Elas preveem investimentos de R$ 3,36 bilhões para expansão da base de clientes da Compagas ao longo do novo contrato, com a obrigatoriedade de ampliação geográfica de seus serviços.

Em declarações, o presidente da Copel, Daniel Slaviero, afirmou prever que o contrato de renovação seja assinado até o fim de setembro para, em seguida, ser iniciado o processo de venda do controle da distribuidora, estimando concluir a operação no primeiro semestre de 2022.

A Compagas atualmente atende 49,3 mil clientes em 16 municípios do Paraná, fornecendo gás para os setores residencial, industrial e comercial. A companhia também é responsável pelo fornecimento da usina termelétrica Araucária (UEGA), da Copel.

Em 2020, atingiu a média anual de 1,5 milhão de metros cúbicos por dia de gás distribuído, 8% acima do realizado em 2019.

E Eu Com Isso?

A notícia é positiva para a Copel, uma vez que, sanados os principais entraves do processo, se vê com o caminho livre para avançar com o plano de privatização da Compagas e continuar seguindo seu plano de desinvestimentos de negócios não estratégicos.

Dessa forma, esperamos um impacto positivo no preço das ações da Copel (CPLE6) para o curto prazo.

Do lado societário, a companhia precisará decidir se exerce ou não o direito de preferência para compra da fatia de 24,5% da Gaspetro na distribuidora – tendo essa opção sido viabilizada após a Petrobras ter fechado, ao final de julho, o acordo para a venda de sua fatia de 51% na holding para a Compass (Cosan).

O negócio ainda precisa ser aprovado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e está estimado em R$ 2 bilhões.

A Copel vem preparando a venda de seus ativos não estratégicos de modo a acelerar seu processo de desalavancagem, atualmente em 1,2 vezes, processo que vem sendo visto com bons olhos pelo mercado.

Além disso, ela vem estudando uma possível extensão de suas concessões hidrelétricas, algo que pode ser positivo em sua operação.

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Leia também: Copel (CPLE6): Resultado do 4T20.

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Copel (CPLE6): Resultado do 4T20 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/copel-cple6-resultado-do-4t20 https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/copel-cple6-resultado-do-4t20#respond Thu, 18 Mar 2021 14:17:16 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=22542 A Copel (CPLE6) divulgou na noite de quarta-feira (17), após fechamento do mercado, seus números referentes ao quarto trimestre de 2020. Seus resultados vieram em linha com as expectativas de mercado, com destaque para a forte distribuição de dividendos anunciada. A companhia apresentou uma receita operacional líquida de 5,7 bilhões de reais no quarto trimestre… Read More »Copel (CPLE6): Resultado do 4T20

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A Copel (CPLE6) divulgou na noite de quarta-feira (17), após fechamento do mercado, seus números referentes ao quarto trimestre de 2020. Seus resultados vieram em linha com as expectativas de mercado, com destaque para a forte distribuição de dividendos anunciada.

A companhia apresentou uma receita operacional líquida de 5,7 bilhões de reais no quarto trimestre de 2020, o que representou uma alta de 30,6 por cento na comparação trimestral e avanço de 30,8 por cento no ano contra ano.

O Ebitda ajustado reportado pela companhia apontou uma alta de 50,6 por cento na comparação anual, registrando 1,5 bilhões de reais no 4T20.  No acumulado de 2020, esse avanço foi de 20,2 por cento, contabilizando 4,9 bilhões de reais no ano.

Sua linha de lucro líquido também apresentou expansão na comparação anual, de 88,4 por cento, além de alta de 64,3 por cento no trimestre contra trimestre. No acumulado do ano, essa alta foi de 89,5 por cento, registrando 3,9 bilhões de reais em 2020.

A companhia também tem mostrado uma redução significativa de sua alavancagem financeira desde 2019, quando saiu de um patamar de relação dívida líquida sobre Ebitda de 3,1 vezes em 2018 para 2,0 vezes ao final de 2019. Em 2020, a companhia continuou seus esforços para reduzir seu nível de endividamento, alcançando patamar de 1,3 vezes de índice de alavancagem, com dívida líquida de 6,4 bilhões de reais.

A Copel ainda anunciou a aprovação de uma distribuição total de proventos para o ano fiscal de 2020 de 2,5 bilhões de reais, equivalente a 65 por cento do lucro do exercício, o que representa um retorno em dividendos de 13,4 por cento.

Além disso, o Conselho de Administração da Copel ainda aprovou a distribuição de proventos intermediários no montante de 1,5 bilhão, o que representa um retorno em dividendos de 8 por cento.

Por fim, o novo Estatuto da Companhia, aprovado em 11 de março, instituiu o desdobramento de ações na proporção de 1 para 10, sendo que as ações passaram a ser negociadas ex-desdobramento a partir do dia 12 de março de 2021.

E Eu Com Isso?

A Copel apresentou números contidos, em linha com as expectativas de mercado. Entretanto, devido à aprovação da forte distribuição de dividendos anunciada, nossa expectativa é que este tenha um impacto positivo no preço das ações da companhia (CPLE6) para o curto prazo.

A companhia também reportou sua nova política de dividendos, aprovada por seu Conselho de Administração em 20 de janeiro. Segundo esta, obedecendo a critérios de preservação do fluxo de caixa disponível, a companhia divulgou a proposta de distribuição de dividendos regulares atrelados a seu índice de alavancagem financeira, com distribuição mínima de 25 por cento para índice de 2,7 vezes e máxima de 65 por cento para índice de 1,5 vezes, dívida líquida sobre Ebitda.

Com a significativa redução de seu endividamento nos últimos anos, nossa perspectiva é que a companhia consiga persistir na manutenção da distribuição de dividendos em níveis elevados, o que julgamos bastante positivo para a Copel.

Em relação ao setor elétrico, mantemos uma perspectiva positiva, ancorada na sua resiliência, geração de caixa mais estável e capacidade de distribuição de dividendos elevados, refletindo seu caráter menos cíclico. Nesse sentido, a despeito dos desafios impostos pela segunda onda da pandemia à economia brasileira, acreditamos que o setor será um dos menos atingidos.

As distribuidoras de energia, mais expostas a esse risco, de modo geral, estão capitalizadas e financeiramente preparadas para atravessar um novo período de inadimplência mais pronunciada. Nossa visão construtiva também se sustenta no marco regulatório amadurecido, o qual, apesar de ameaças populistas, se mantém sólido e protegido.

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Leia mais sobre a empresa: Plano Estratégico da Copel.

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Plano Estratégico da Copel https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/plano-estrategico-da-copel https://levanteideias.com.br/artigos/e-eu-com-isso/plano-estrategico-da-copel#respond Fri, 22 Jan 2021 14:00:30 +0000 https://levanteideias.com.br/?p=20316 A Copel divulgou nesta quinta-feira (21) seu novo planejamento estratégico. Além de mudanças estatutárias e de uma nova política de dividendos, a nova agenda propõe melhorias na governança corporativa e maior eficiência nas operações. O novo pacote de mudanças foi aprovado pelo Conselho de Administração na terça-feira (19), e traz como destaque uma nova política… Read More »Plano Estratégico da Copel

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A Copel divulgou nesta quinta-feira (21) seu novo planejamento estratégico. Além de mudanças estatutárias e de uma nova política de dividendos, a nova agenda propõe melhorias na governança corporativa e maior eficiência nas operações.

O novo pacote de mudanças foi aprovado pelo Conselho de Administração na terça-feira (19), e traz como destaque uma nova política de dividendos, ajustada para se adequar melhor à atual fase da companhia, além de trazer mais previsibilidade e transparência aos investidores.

Adriano Rudek de Moura, diretor financeiro da Copel, definiu a nova política de dividendos como uma forma para que a companhia reverta sua alavancagem, atualmente em 1,3 vezes, para níveis mais adequados, de 2,7 vezes a relação entre dívida líquida e geração de caixa medida pelo Ebitda, de forma a otimizar a estrutura de capital da Copel.

A nova proposta traz um critério de alavancagem para o cálculo de dividendo, onde, para o índice abaixo de 1,5 vezes, será realizado pagamento de 65 por cento do lucro líquido ajustado, limitado ao fluxo de caixa disponível (FCD); para a faixa entre 1,5 e 2,7 vezes, pagamento de 50 por cento do lucro líquido ajustado e, por fim, quando indicador maior de 2,7 vezes, será realizado pagamento de 25 por cento do lucro líquido ajustado.

A distribuição de dividendos extraordinários também deverá seguir as novas regras e só irá ocorrer em casos excepcionais, com aprovação em assembleia de acionistas.

Em relação às propostas de mudanças de governança corporativa, está a elevação da companhia para o Nível 2 da B3 – movimento que, segundo governo paranaense, só será aprovado caso ocorra também a  realização de uma oferta secundária de ações de sua titularidade em conjunto com o BNDESPar, que pretende se desfazer de sua fatia de 24 por cento na elétrica. Além disso, a proposta traz a implementação de programa de units, que prevê desdobramento de ações na proporção de 1 para 10, e criação de comitês de assessoramento ao conselho de administração.

E Eu Com Isso?

As mudanças anunciadas pela Copel são positivas e esperamos uma reação também positiva no preço de suas ações (CPLE3/CPLE5/CPLE6) no curto prazo. Primeiramente, o pacote de aprimoramento da governança corporativa aproxima a Copel das boas práticas adotadas por empresas privadas e tenta, em alguma medida, afastar o temor do mercado quanto a novas intervenções políticas do governo paranaense.

Adicionalmente, ao rever a política de dividendos com o intuito de otimizar a estrutura de capital, acreditamos que a Copel conseguirá resolver sua baixa alavancagem atual, que eleva seu custo de capital. O objetivo da diretoria de elevar o indicador para um patamar próximo de 2,7 vezes é correta, pois esse é um patamar compatível com a mediana do setor elétrico. A nova política ainda possibilita como benefício maior previsibilidade para as distribuições e menor espaço para interferências do controlador na distribuição de dividendos extraordinários sem considerar a capacidade financeira da companhia.

Deve-se ressalvar que as medidas divulgadas pela companhia só terão efeito caso haja um comprometimento efetivo do governo paranaense em aprimorar o modelo de governança da empresa. Nos últimos trimestres, tentativas de intervenção foram realizadas não somente na Copel, mas também em outras estatais, como a Sanepar, cujas ações sofreram após detalhamento do processo de reajuste e revisão tarifários. Assim, é preciso que o governo reveja seu paradigma de atuação para que as mudanças implementadas na Copel surtam os efeitos pretendidos.

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Leia também: Diversificar é preciso.

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