Nesses exatos 99 dias de governo Bolsonaro, critiquei a postura do presidente e seus aliados próximos em alguns dos meus artigos. Muito ruído, pouco trabalho. As sucessivas crises geraram um tom de pessimismo em quem acreditava em uma largada fulminante.
Afinal, todos os ventos sopravam a favor do capitão: eleição com confortável margem de votos, a parte mais importante da equipe ministerial respaldada pela população e uma oposição fragilizada. O governo, porém, ficou ancorado no discurso das eleições, refém do “nós contra eles”. Prova disso foi a precoce queda da popularidade do presidente, como vemos abaixo.
No campo político, Bolsonaro e sua equipe apostaram em uma estratégia arriscada. Negando a negociação de apoio mediante cargos, foram atrás somente nas frentes parlamentares. Algo inédito pelo menos no sistema brasileiro. Aliás, não só inédito como fadado ao fracasso – diziam renomados cientistas políticos – pela fragilidade das alianças. Não foi por falta de aviso que o modelo não rendeu frutos.
Correndo atrás do rabo: o artigo completo
O meu artigo completo saiu no site da Investing. Confira já o texto na íntegra.