O índice IMOB acumulou valorização de 41,5% em 2019. O desempenho foi bem superior ao Ibovespa no período, que obteve alta de 18,5%.
Entretanto, até o mês de maio, o IMOB acumulava alta de somente 10%. Comparativamente, o índice estava pouco acima da valorização de 8% do Ibov.
O índice do setor imobiliário foi deslanchar apenas a partir de junho. Assim, ele deu uma lavada no principal índice de ações brasileiras: 28,75% IMOB versus 5,9% Ibov.
Composição do índice imobiliário (IMOB) da B3
O índice das ações das empresas do setor imobiliário é composto por 13 empresas: shopping centers (55% do total), incorporadoras imobiliárias (40%) e propriedades (5%).
São quatro empresas de shopping centers: Aliansce, brMalls, Iguatemi e Multiplan; duas de propriedades: BR Properties e Log Commercial Properties; e sete construtoras: Cyrela, Direcional, Even, Eztec, Gafisa, MRV e Tenda.
Importante observar, contudo, que diversas empresas small caps do setor de construção civil, tais como JHSF, Helbor, Tecnisa e Trisul, Lopes e Brasil Brokers, ainda não têm suas ações integrando o índice imobiliário.
Taxa de juros em queda: música para ouvidos para o setor imobiliário
Existe uma correlação negativa muito forte entre o nível de taxa de juros (Selic) e o desempenho das ações do setor imobiliário na Bolsa. Portanto, as ações do setor de construção civil tendem a ter bom desempenho quando a taxa de juros está em queda.
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