Sei que muita gente gosta de viver perigosamente. Sem cair no clichê, mas é possível reconhecer essas pessoas de longe.
Para mim, a vida precisa de um pouco de adrenalina para ter graça também. Animar um pouco. Entende o que eu quero dizer?
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Nada de riscos desnecessários ou tanta ousadia assim. Mas só algo um pouco diferente para fugir da rotina.
Esses dias mesmo, fui para a Chapada dos Veadeiros.
Até aí ok: um monte de trilhas, sobe e desce, escala, cachoeira, água gelada, escorrega um pouco, almoço com pequi e galinha caipira. Tudo ótimo.
O tal do voo
Até que um dia ofereceram o tal do voo do gavião.
No impulso, topei participar. Mas minutos depois comecei a ponderar: será mesmo uma boa ideia?
Enfim, como já tinham me considerado na contagem inicial lá fui eu e não tinha como voltar atrás.
Lá no topo dos 100 metros de altura, o responsável por me empurrar pelos 850 metros de extensão, disse que o presidente do Itaú tinha passado por ali algumas semanas antes.
Segundo ele, muita gente assim passa por lá. Aquela história de coaching motivacional. Se você tiver coragem de encarar a tirolesa, está pronto para ser mais ousado e arriscado.
Na hora, é claro que achei um grande mimimi. Pensei comigo: até parece que alguém vai mudar de comportamento porque passou por uma tirolesa.
Bom, fato é que eu achei o passeio muito mais tranquilo do que tinha imaginado e queria que tivesse durado até mais alguns minutos.
No entanto, maior que a vontade de ter a experiência novamente foi o efeito do você-sai-mais-corajoso. Ele bateu em mim. Podem me julgar.
Coragem para arriscar
Sai de lá pensando que eu teria que tomar mais risco. Com a cabeça de economista, o risco, logicamente, está nos meus investimentos.
Na mesma semana, já de volta a São Paulo, decidi que estava na hora de comprar a minha primeira small cap.
Pois é, caro leitor. Apesar de defender tal investimento, eu mesma, ainda não tinha tido coragem de comprar qualquer papel desse tipo.
Ações “baratas”, com menor liquidez, que precisam de mais tempo para mostrar o seu valor, mas, ao mesmo tempo, com um altíssimo potencial de valorização…
Por isso, me peguei pensando, foi por medo que não havia comprado ainda, falta de tempo para analisar o que compraria, talvez?
Não sei. No entanto, foi ótimo para me colocar no lugar de diversos investidores em potencial: eu te entendo. Tanto na hora de comprar a primeira ação, ir para a renda variável ou tentar uma classe dessas mais arriscadas, nós titubeamos mesmo.
Cada investidor no seu tempo
Não é nem preciso saltar de tirolesa para conseguir ter essa coragem. A liberdade que senti lá de cima .foi bem próxima da de finalmente consegui perder esse medo.
Como eu sempre digo, respeite o seu tempo. Comece aos poucos, vá incrementando e rebuscando o seu portfólio.
Por isso, se você – por qualquer razão que seja – ainda evita adicionar risco à sua carteira de investimentos ou quem sabe, a começar a investir, saiba que você não está sozinho nessa.
Conte comigo, deixo o meu e-mail e vamos ter mais rendimentos juntos!