Você já deve ter ouvido falar, mas talvez ainda não entenda o que é o Tesouro Direto. Basicamente, ele é um programa do Tesouro Nacional que foi criado para compartilhar com qualquer brasileiro a negociação de títulos públicos federais de uma forma simples, rápida e online.
Dessa forma, você empresta seu dinheiro ao Governo Federal, que precisa captar dinheiro para financiar seus projetos, e recebe ele lá na frente, com as devidas correções. A ideia de seus criadores, lá em 2002, era democratizar o acesso a esse tipo de títulos.
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E o investimento mínimo é muito baixo. Se você tem R$ 30,00 parados no banco, já pode começar!
Estão disponíveis títulos com vários tipos de rentabilidade, de prazos de vencimento e de remunerações. Como as alternativas são muito variadas e de risco baixo, o Tesouro é acessível e indicado para todos qualquer tipo de perfil de investimento e objetivo financeiro.
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Quais são as principais vantagens?
Com apenas R$ 30,00 é possível começar a investir.
Diversificar os investimentos é algo simples e as opções são diversas.
As taxas de administração são pequenas.
Há opções de curto, médio e longo prazo
Para aplicar e gerenciar suas aplicações, é super simples, rápido e online.
Quais são os tipos de títulos?
Para escolher em qual investir, visualize quais são os seus planos e prazos.
Por exemplo, se seu objetivo é comprar um carro em dois anos, o mais recomendado é que você escolha um título que tenha vencimento neste período (considerado de curto prazo).
Se o objetivo principal é maior e exige mais dinheiro, como comprar uma casa/apartamento em cerca de cinco anos, a melhor forma é um título de médio prazo que tenha vença próximo a essa data.
Já se o seu foco for planejar a aposentadoria para daqui a 20 anos, opte por títulos de longo prazo, que possuem rentabilidade acima dos de curto e médio prazos.
Basicamente, são duas modalidades de títulos do Tesouro: os prefixados e os pós-fixados.
Caso opte pelos prefixados, saiba que a rentabilidade deles é definida já no momento da compra.
Os títulos pós-fixados, por outro lado, têm seu valor corrigido por um indexador e sua rentabilidade depende do desempenho destes índices de reajuste e da taxa no momento da compra.
Quais são os nomes dos títulos?
Tesouro Prefixado (antes chamado de LTN)
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (antes chamado de NTN-F)
Tesouro IPCA (antes chamado de NTN-B Principal)
Tesouro IPCA com Juros Semestrais (antes chamado de NTN-B)
Tesouro Selic (antes chamado de LFT)
Taxas
Antes de investir, fique atento às duas taxas cobradas nas transações de títulos do Tesouro Direto: uma de custódia (cobrada pela BM&FBOVESPA), referente aos serviços prestados, e uma de corretagem (cobrada pela instituição escolhida).
Como investir no Tesouro?
Primeiramente, o futuro investidor tem de ter CPF e conta corrente em uma instituição financeira do país.
Escolha uma instituição financeira, que pode ser um banco ou uma corretora (também conhecida como agente de custódia), para intermediar suas transações.
Entre em contato com a instituição escolhida e solicite seu cadastramento.
Feito o cadastro, será enviada uma senha provisória da BM&FBovespa para o primeiro acesso à área restrita do Tesouro Direto. É neste link que serão realizadas as operações de compra e venda, assim como consultas a saldos e extratos.
O próximo passo é descobrir qual título é mais adequado para alcançar o seu objetivo financeiro.
Pronto! Você está habilitado a investir e pronto para começar os planos de aumentar o seu patrimônio. Se ainda estiver com alguma dúvida, recomendamos que você leia a nossa cartilha de Tesouro Direto. Lá, você vai encontrar todas as informações completas e detalhadas.
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Bons investimentos!