A XP Inc. (XP) anunciou nesta sexta-feira, antes da abertura dos mercados, os seus indicadores operacionais chave (KPIs) do segundo trimestre de 2021.
Mais uma vez, os números vieram fortes e revelam que a companhia segue em trajetória de crescimento.
A carteira de crédito alcançou o patamar de R$ 6,8 bilhões, crescimento de 43% ano contra ano.
O risco da carteira segue baixo, com duration de cerca de 3,5 anos e taxa de crédito não produtiva de 0,0% (sem inadimplência).
O volume total de pagamentos via cartão de crédito foi de R$ 2,1 bilhões, crescimento expressivo superior a 300%.
Importante mencionar que foi o primeiro período completo após o lançamento oficial do seu cartão.
Investimentos: o total de ativos sob custódia chegou ao nível de R$ 817 bilhões, crescimento de 88% ano contra ano.
As adições líquidas no período foram de R$ 75 bilhões.
O número de clientes ativos aumentou 5% trimestre contra trimestre, chegando a 3,14 milhões.
O volume de trades médios diários no varejo caiu 18% contra o 1T21. O NPS – indicador de satisfação do cliente – ficou em 76 pontos.
E Eu Com Isso?
Os dados operacionais vieram fortes e acreditamos que as ações XP reagirão positivamente na sessão da Nasdaq desta sexta-feira (15).
Destaque especial para o crescimento dos ativos sob custódia alcançado por meio de uma adição líquida robusta (captação média de 25 bilhões por mês no período).
Os dados de crédito e de cartão ainda são incipientes e contam com uma base de comparação fraca, mas dão indícios de que poderão ser boas fontes de receita no médio prazo.
A queda no volume de trades médios diários no varejo não chega a assustar, pois trata-se de uma conjectura do mercado.
No 1T21 o volume de negociação foi extremamente alto e os futuros, instrumento muito utilizado para negociações de curto prazo, atingiu seus patamares recordes.
Acreditamos que os fundamentos de crescimento da XP seguem intactos há mais de um ano, sem fazer preço nas ações da companhia.
Para os próximos meses, possíveis catalisadores são a manutenção das taxas de comissão em níveis saudável (take rate) e a finalização do já aprovado spin-off do Itaú para formar a XPart, com provável incorporação da holding pela própria XP na sequência.
—
Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.
—