A corretora XP (NASDAQ:XP) e o banco Itaú (ITUB4) divulgaram na última sexta-feira (20) a data em que o processo de cisão entre as companhias deve acabar.
Quase 1 ano depois do anúncio, em novembro de 2020, da separação, a conclusão da operação deve ser finalizada no dia 1 de outubro, dia em que a XP realizará sua assembleia que deve concluir o processo.
Os acionistas do banco receberão a participação de maneira direta na forma de ações da XP na Nasdaq ou de BDRs na B3 (atualmente a companhia ainda não possui BDRs).
Para isso, o banco criou uma holding com o nome de XPart (conhecida também por “Newco”) para transferir a participação que tem na corretora.
Na assembleia, deverá ser aprovada a fusão da XP com a XPart e distribuir ações/BDRs para os acionistas da XPart.
Os acionistas da Itaúsa (ITSA4) não receberão os BDRs, visto que a XP já se tornou mais uma empresa dentro do portfólio da holding – agora de maneira direta e com seus dados já sendo divulgados de maneira separada nos resultados do 2T21 da companhia.
Segundo a própria companhia, não há nenhuma intenção de vender a participação de cerca de 15% da XP no curto prazo.
Sendo assim, a empresa deve ir vendendo sua participação aos poucos em um horizonte de tempo longo.
E Eu Com Isso?
Acreditamos que a notícia seja positiva para todos os envolvidos na transação.
A separação do ponto de vista do Itaú (ITUB4) já está feita, sendo que os números da corretora não aparecerão mais em seus resultados, porém o recebimento dos BDRs deve agradar bastante seus acionistas.
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