Na noite de quarta-feira (22), a Ultrapar (UGPA3) anunciou um plano de sucessão de algumas posições importantes dentro da holding. O atual presidente do conselho, Pedro Wongtschowski, cujo mandato se encerra em abril de 2023, será sucedido pelo velho conhecido da empresa, Marcos Lutz, ex-presidente da Cosan.
Lutz atua como conselheiro da Ultrapar, e entre janeiro de 2022 e abril de 2023, antes da sucessão da presidência do Conselho, ele atuará como Diretor Presidente (CEO) da Ultrapar, visando aprofundar os conhecimentos dos negócios atuais do grupo.
O executivo iniciou sua carreira na Ultrapar em 1994, onde permaneceu até 2003, tendo chegado até a presidência da Ultracargo.
Nos anos seguintes, entre 2009 e 2020, Lutz foi CEO da Cosan (CSAN3), holding que engloba em seu guarda-chuva companhias líderes do setor de açúcar e etanol, combustíveis, energia e logística.
A sua volta à Ultra no ano passado foi comemorada pelo mercado e pela empresa, fato que deverá se repetir com as suas novas atribuições na companhia.
E Eu Com Isso?
A notícia não deve ter impacto relevante nas ações da empresa (UGPA3) no curto prazo, mas é positiva para a empresa, que vinha tendo desempenho inferior ao seus concorrentes nos últimos resultados, o que acabou penalizando as ações da companhia.
Agora, a expectativa é que o experiente executivo consiga levar a companhia a uma posição de destaque no competitivo setor de óleo e gás, recuperando o terreno perdido desde a mudança na política de preços de combustíveis da Petrobras em 2017.
Além disso, também ficou definida a sucessão na presidência da Ipiranga. Marcelo Araújo, atual CEO, foi eleito para a diretoria executiva da Holding, ao passo que para seu lugar foi escolhido Leandro Linden.
O ex-presidente ficou no cargo por três anos, e tem profundo conhecimento no setor de óleo e gás. Araújo agora ficará responsável pelas áreas de Sustentabilidade, RI, Compliance, Riscos, Auditoria, entre outros.
O novo eleito (Linden) integrou a companhia há cinco anos para estruturar uma Joint Venture (companhia de controle misto) formada entre a Ipiranga e a Chevron, a Iconic.
Durante a sua gestão, a Iconic quintuplicou seu resultado operacional. O executivo tem longa passagem no setor de combustíveis, tanto no Brasil quanto nos EUA, tendo trabalhado em empresas como Exxon Mobil, Cosan e Raízen.
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