A Alea, startup da Tenda (TEND3) com foco em construção industrializada, inaugura, hoje (07), uma fábrica de casas com estruturas de madeiras em Jaguariúna, no interior de São Paulo.
A unidade terá capacidade para produzir 10 mil casas por ano, montante que a companhia planeja atingir em 2026. Até agora, já foram despendidos R$ 100 milhões no projeto, e há a expectativa da companhia gastar entre R$ 300 e R$ 400 milhões.
A produção das estruturas de madeira para cada casa leva cerca de 36 minutos, e a montagem da unidade de 44 m² no canteiro de obras tem duração de uma hora e meia.
Inicialmente as estruturas de madeira já são produzidas com instalações elétricas, mas não com a parte hidráulica, mas o projeto para o futuro é que toda a casa seja finalizada na fábrica, inclusive a pintura.
O público-alvo da Alea são famílias com renda mensal mínima de dois salários mínimos, com o preço de venda das unidades chegando a R$ 140 mil.
Segundo o presidente da Tenda, Rodrigo Osmo, o custo dessas unidades feito em larga escala é menor do que as de alvenaria e concreto, mas que ainda é difícil estimar margens em um primeiro momento.
Até agora foram lançados quatro projetos pilotos, todos no interior paulista, região onde a startup deve atuar inicialmente.
Segundo Osmo, há competitividade para atuar em um raio de 1000 km da fábrica de Jaguariúna. Caso a iniciativa tenha sucesso, novas plantas poderão ser projetadas.
E Eu Com Isso?
Para a Tenda (TEND3), essa iniciativa de linha de produção com um custo menor é uma grande oportunidade. Quando olhamos para a faixa 2 do programa Casa Verde e Amarela, ainda vemos o problema do déficit habitacional muito presente.
A companhia ainda estuda entrar na faixa 1, mas relata que os incentivos do governo ainda são muito baixos, e a rentabilidade é mínima.
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