Só termina quando acaba
Não adianta: a Guerra Comercial entre EUA e China seguirá como pano de fundo no cenário internacional, apesar da expectativa do encontro no fim do mês, durante o G-20. Ontem, a China divulgou o White Paper (uma publicação) acusando Washington pelo colapso nas negociações comerciais. O maior temor recai sobre a possível desaceleração mundial devido aos impactos do impasse que se arrasta há meses. Se será ou não uma pausa no maior ciclo econômico da história é o que move os ativos ao redor do mundo, que analisarão com uma lupa cada novo dado divulgado.
No Brasil, encerramos a sequência (‘maldição’) de dez anos de quedas da Bolsa em maio, com o Ibovespa fechando com alta de +0,7 por cento. Junho começa sob pressão. O rumor de que há a possibilidade de excluir estados e municípios das mudanças da reforma da Previdência pode deixar os investidores desconfortáveis. A apresentação do relatório do projeto só será feita caso haja votos suficientes para aprovar o texto no colegiado. Só termina quando acaba, como costumamos dizer. Ainda assim, o clima é positivo. A perspectiva de andamento da reforma dentro da Câmara (comentado abaixo no tema Política) deve ajudar os mercados por aqui,
E Eu Com Isso?
Junho começa igual maio: tensão nos mercados internacionais com a Guerra Comercial e animação por aqui com a melhora do clima político e o andamento da Reforma da Previdência.