Sexta é dia de encontro
Ao longo dos últimos meses, foram diversas as vezes que falamos da Guerra Comercial entre EUA e China. Não é para menos. A batalha travada entre as duas principais potências do mundo não afeta apenas os dois envolvidos, mas o mundo todo.
A disputa comercial aumenta a tensão e deixa os investidores com maior aversão a tomar risco. Em outras palavras: o medo afasta parte dos recursos que poderia vir para os países emergente. No médio prazo, pode afetar a economia dessas nações.
Ao passo que essa situação se resolver, teremos um grande fluxo de recursos saindo de países desenvolvidos em direção aos emergentes. Temos dois grandes fluxos historicamente definidos.
Na Europa, o dinheiro vai da Grã-Bretanha e da Alemanha e para países menores. No resto do mundo, os recursos vão para o Estados Unidos para países emergentes, como o Brasil.
Hoje temos um passo muito grande para tirarmos esse entrave – que funciona como uma rede de proteção segurando todos esses recursos nos principais países. Isso porque, nesta sexta-feira, o presidente Donald Trump se encontrará com um representante chinês para tentar encontrar uma solução. E se situação não se resolver, o mundo continuará de olho e torcendo para isso acabar logo.
Por aqui, os investidores não conseguem tirar os olhos da Previdência e em possíveis andamentos da proposta da reforma no Câmara dos Deputados. Tudo isso em meio a uma bateria de resultados corporativos do quarto trimestre que, sem sombras de dúvidas, agitarão o mercado.
E Eu Com Isso?
Hoje o cenário externo animará o mercado e com isso teremos um dia positivo para os ativos locais.