Para esta quarta-feira (29), está agendado o leilão do bloco 3 da companhia de saneamento do Rio de Janeiro, a Cedae, na segunda fase da concessão da empresa. O lote, único remanescente dos 4 blocos do leilão realizado em abril, não recebeu propostas na época e agora volta para uma segunda rodada turbinado, incluindo a zona oeste do município mais 20 cidades hoje atendidas pela estatal.
De acordo com os termos para a disputa, ganha a concessão quem oferecer a maior outorga a partir de lance mínimo fixado em R$ 1,16 bilhão. Esta outorga deverá ser paga em três parcelas, dividida da seguinte forma: i) do valor mínimo, de R$ 1,16 bilhão, 80% devem ficar para o estado; ii) 15% para os municípios; e iii) 5% para o IRM (Instituto Rio Metrópole). Do ágio, metade vai para o estado e a outra metade é partilhada entre as prefeituras envolvidas, que também ficam com a outorga variável de 3% da receita do negócio ao longo do contrato.
Ainda, a companhia vencedora deverá se comprometer a investir cerca de R$ 4,7 bilhões nos 35 anos de vigência do contrato com o objetivo de universalizar água e esgoto à população das áreas concedidas. Como esperado, empresas dominantes do setor no país e com negócios no estado já apresentaram propostas para participar do certame, caso da Aegea e Águas do Brasil.
E Eu Com Isso?
A participação de grandes empresas no leilão da Cedae já representa uma vitória para o setor de saneamento, que demanda alto volume de investimentos para seu desenvolvimento e para o alcance das metas de universalização de água e esgoto para a população.
Nesse sentido, embora seja esperado competição para o certame de amanhã, com as propostas para o mesmo já tendo sido enviadas por demais companhias, a expectativa é que operadores estejam se preservando para novos leilões de saneamento que deverão ocorrer em 2022.
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