Nesta segunda-feira (04), a Santos Brasil divulgou em Fato Relevante que celebrou, com o governo federal, o Sétimo Aditivo de Contrato de Arrendamento do Terminal de Contêineres de Santos (Tecon Santos).
O aditivo, com assinatura realizada por intermédio da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) do Min. da Infraestrutura, estabelece a prorrogação do prazo final para cumprimento dos investimentos previstos de 31 de dezembro de 2020 para 31 de dezembro de 2031, preservando a mesma equação econômico-financeira original do Quinto Aditivo de Contrato, celebrado em 2016.
Os investimentos mínimos necessários no valor de 360 milhões de reais têm como prazo máximo de conclusão até o final de 2022, nos quais, segundo a empresa, já foram cumpridas 313 milhões.
E Eu Com Isso?
A notícia é levemente positiva para a Santos Brasil. Esperamos impacto positivo no preço das ações (STBP3), dando mais fôlego para o cumprimento das obrigações em contrato. A decisão proporciona também mais segurança jurídica para a empresa seguir com a operação. O ambiente de negócios mudou bruscamente devido à pandemia e à influência negativa do dólar na rentabilidade da companhia devido à queda nas importações, que têm margem operacional mais alta.
O aditivo prevê a ampliação da capacidade de operação do terminal, com a construção de 220 metros de cais adicional, além de garantir a capacidade de movimentação de 1,5 milhão de contêineres por ano, com valor total original, em valores de 2016, de 1,276 bilhão de reais em investimentos.
Lembrando que a companhia segue com caixa robusto de cerca de 700 milhões de reais, de acordo com o último balanço divulgado, e mira o leilão de concessão de alguns portos a ser realizados neste ano de 2021, podendo gerar um impacto positivo significativo nas ações, que ainda negociam abaixo do valor de reposição dos terminais.