A SulAmérica (SULA11) apresentou nesta quarta-feira (11), após o fechamento do mercado, seu resultado do segundo trimestre de 2021. Os números foram fortemente impactados pela alta nas internações de Covid no trimestre, impactando fortemente a sinistralidade e consequentemente o lucro da companhia.
A companhia apresentou crescimento de 8,6% de receita líquida no trimestre na comparação com o 2T20, atingindo R$ 5,2 bilhões, resultado impulsionado pela boa performance de praticamente todas as linhas de receita.
As despesas operacionais atingiram R$ 4,8 bilhões no trimestre, representando um aumento de 27,9% em relação ao mesmo período no ano passado.
O aumento pode ser atribuído, principalmente, ao aumento da sinistralidade no segmento de seguros, que atingiu 85%, 16 pontos percentuais acima do 2T20 e elevando os gastos da companhia em 32,4% no mesmo período, atingindo R$ 4,23 bilhões.
Além disso, o Ebitda ajustado, métrica de geração operacional de caixa recorrente, da companhia foi negativo em R$ 32,5 milhões ante a um número positivo de 610,8 milhões no mesmo período no ano anterior, fortemente impactado pelo aumento da sinistralidade.
Apesar do Ebitda negativo, o resultado financeiro da companhia conseguiu fazer com que o mesmo não ocorresse com o lucro líquido recorrente que atingiu R$ 29,6 milhões, uma queda de 92,6% na comparação anual.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) atingiu 5,3% no trimestre, uma queda de 12,6 pontos percentuais em relação aos 17,9% vistos no 2T20.
E Eu Com Isso?
O resultado da SulAmérica, assim como todos os resultados das seguradoras de saúde, veio abaixo das expectativas que o mercado tinha antes da temporada de resultados.
No entanto, após a divulgação dos números dos principais concorrentes da companhia, acreditamos que a maior parte do impacto já está no preço das ações.
Esperamos que o impacto nos preços das ações seja levemente positivo, considerando a performance negativa das ações da companhia (SULA11) nas últimas semanas.
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