Maior companhia de proteína animal e alimentos processados do mundo, a JBS (JBSS3) divulgou seus resultados referentes ao 3T21, na noite desta quarta-feira (10), após o fechamento de mercado. A companhia apresentou mais um trimestre de crescimento recorde, com forte geração de caixa e margens saudáveis.
A receita líquida consolidada foi de R$ 92,6 bilhões, um crescimento de 32,2% em relação ao 3T20, com destaque para as divisões norte-americanas JBS Beef e Pilgrim’s Pride, sendo as maiores contribuições para a cifra.
O Ebitda recorrente cresceu 74% em relação ao 3T20, mesmo com forte base de comparação, atingindo um dos maiores patamares da história com R$ 13,9 bilhões.
A forte rentabilidade foi gerada pela operação EUA, que compensou as margens mais pressionadas na operação Brasil (Seara e JBS Brasil). Cerca de 60% do Ebitda veio da JBS Beef, que continuou se beneficiando da forte demanda por carne, tanto no mercado doméstico como na exportação, permitindo o repasse de preços e mantendo a rentabilidade saudável, mesmo com alta de custos.
O Lucro Líquido novamente foi recorde, alcançando R$ 7,6 bilhões no trimestre, um crescimento 142,1% na comparação anual
O endividamento líquido caiu para 1,5 vezes, contabilizado em dólar e, com geração de caixa líquido de R$ 3,2 bilhões, com o seu caixa suprindo mais de 3x a dívida de curto prazo da companhia.
A geração de caixa livre foi de R$ 7,3 bilhões no período, um aumento de 40% em relação ao 3T20, em função principalmente da melhora na performance operacional. Se excluirmos o impacto do pagamento de R$ 1,1 bilhão de antitruste da PPC, o fluxo de caixa livre do trimestre teria sido de R$ 8,4 bilhões.
E Eu Com Isso?
A JBS teve um ótimo resultado em praticamente todas as suas divisões, com crescimento de volumes, preço médio e geração de caixa surpreendente. Por isso, esperamos um impacto positivo nas ações da companhia no curto prazo.
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