A Target Corporation (TGT), uma das maiores varejistas dos Estados Unidos, apresentou nesta quarta-feira (19), os seus resultados do primeiro trimestre fiscal de 2021. Os números vieram fortes, com especial destaque para o crescimento das receitas e para o lucro por ação.
A receita foi de 24,2 bilhões de dólares, quase 10 por cento acima das expectativas e com um crescimento de 23,4 por cento em comparação com o primeiro trimestre de 2020.
A margem operacional, por sua vez, foi de 9,8 por cento, salto de mais de 7 pontos percentuais frente ao 1T20. A melhora veio tanto da margem bruta, que passou de 25 para 30 por cento devido tanto à melhora de mix de produtos quanto à diluição das despesas com vendas, gerais e administrativas, que representou 20,1 por cento da receita um ano atrás e 18,6 por cento neste trimestre.
O lucro por ação foi ajustado foi de 3,69 dólares, mais de cinco vezes superior ao apresentado no mesmo período do ano anterior. Esperava-se um lucro por ação em torno dos 2,40 dólares.
Ainda de acordo com o release de resultados, a companhia ganhou 1 bilhão de dólares em participação de mercado no período. Também foi atualizado o guidance para os próximos trimestres: crescimento comparável de receitas de 5 a 10 por cento no 2T21; margem operacional entre 7,2 e 10 por cento no 2T21; crescimento de um dígito nos dois trimestres subsequentes ao 2T21 e margem operacional no ano completo de 7 a 8 por cento.
E Eu Com Isso?
O resultado da Target veio forte: crescimento do top-line acima do esperado, ganho de margens, dados operacionais saudáveis e um guidance animador. Acreditamos que as ações TGT serão impactadas positivamente na sessão desta quarta-feira (19).
Detalhes operacionais: o crescimento das receitas em lojas comparáveis foi de 18 por cento; no digital, o crescimento foi de 50 por cento. O aumento no tráfego das lojas foi de 17 por cento; o aumento no ticket-médio foi de 5 por cento e o aumento no número de serviços “same-day” (mesmo dia) foi de 90 por cento.
O varejo além da Amazon: a Target opera nos Estados Unidos há mais de um século, através de um modelo tradicional de lojas físicas e com vendas exclusivas de algumas marcas. São quase 2 mil lojas e mais de 400 mil empregados no país.
De acordo com a companhia, 95 por cento das vendas são realizadas de alguma forma pelas lojas físicas (vendas na loja, envio direto da loja ou ship from store entre outras modalidades). Dá-se o nome de operação “multicanal” esta integração entre os canais físicos (lojas) e os canais digitais (e-commerce).
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