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Resultado da Amazon (AMZN) do 1T21

A Amazon (AMZN) apresentou nesta quinta-feira (29), após o fechamento do mercado, os seus resultados do primeiro trimestre de 2021. Os números vieram fortes, superando até mesmo o topo da faixa do guidance da companhia na linha de receita líquida. As margens operacionais também foram um destaque à parte.

A receita líquida foi de 108,5 bilhões de dólares, superior ao guidance, que ia de 100 a 106 bilhões de dólares. O crescimento na comparação anual foi de 44 por cento. Expurgando as variações cambiais de aproximadamente 2,1 bilhões de dólares, o crescimento foi de 41 por cento.

O resultado operacional medido pelo Ebit foi de 8,86 bilhões de dólares, um crescimento de 122 por cento na comparação anual. A margem operacional ficou em 8,1 por cento, um aumento de 2,9 pontos percentuais.

O lucro por ação foi de 15,79 dólares, bem acima dos 5,01 do 1T20. O resultado é bem superior ao esperado, que girava em torno dos 10,24 dólares por ação.

Guidance: a companhia espera uma receita líquida entre 110 e 116 bilhões de dólares no 2T21, crescimento de 24 a 30 por cento e resultado operacional (Ebit) entre 4,5 e 8 bilhões de dólares.

E Eu Com Isso?

O resultado da Amazon foi muito bom, superior ao próprio guidance. Logo, esperamos um impacto positivo no preço das ações AMZN no curto prazo. As projeções para o 2T21 também foram animadoras, demonstrando a confiança da companhia na continuidade das super tendências na qual há exposição relevante, independentemente do potencial fim/arrefecimento nas medidas de isolamento social.

Receita por região: na América do Norte, a receita foi de 64,3 bilhões de dólares, crescimento de 39 por cento e margem operacional de 5,3 por cento (ganhos de 2,5 pontos percentuais). No resto do mundo a receita foi de 30,64 bilhões de dólares, crescimento de 60 por cento e margem operacional de 4,1 por cento (ganhos de 6,1 pontos percentuais).

Segmentação por canal: e-commerce 1P receitou 52,9 bilhões de dólares, crescimento de 41 por cento; lojas físicas apresentou receitas de 3,9 bilhões de dólares, queda de 16 por cento; e-commerce 3P (marketplace) teve receita de 23,7 bilhões de dólares, crescimento de 60 por cento.

A receita com serviços de assinatura (Prime) foi de 7,5 bilhões de dólares, crescimento de 34 por cento, e o número de assinantes ultrapassou os 200 milhões; a receita da Amazon Web Services (AWS) foi de 13,5 bilhões de dólares, crescimento de 32 por cento. A receita no segmento “outros”, principal avenida de crescimento da publicidade digital, foi de 6,9 bilhões de dólares, crescimento de 73 por cento.

Além do e-commerce, a companhia segue obtendo sucesso nas suas demais fontes de negócios. Em primeiro lugar, a AWS – que é um negócio com crescimento superior a 30 por cento ao ano e margem operacional de 30 por cento e vale-se da tendência de digitalização dos negócios, por suprir a demanda por infraestrutura de tecnologia.

Ademais, as assinaturas (Prime), que além de ser fonte de receita, alimenta o ecossistema (engajamento, frequência de compras, ticket médio). E, por fim e de maneira mais recente, a receita com publicidade online (ainda registrada na linha de outros), cuja margem tende a ser altíssima.

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Leia mais sobre a empresa: Amazon: votação sindical.

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