A Helbor Empreendimentos (HBOR3), incorporadora residencial e comercial, divulgou nesta terça-feira (13), após o fechamento do mercado, seus resultados operacionais preliminares e não auditados relativos ao segundo trimestre de 2021.
A incorporadora encerrou o segundo trimestre do ano com R$ 335,6 milhões em Vendas Brutas Totais, representando uma alta de 117,0% em relação ao mesmo período de 2020.
No tocante aos seus lançamentos, a Helbor registrou um VGV (Valor Geral de Vendas) líquido de R$ 434 milhões no trimestre, apresentando alta de 113,4% no ano contra ano.
A maior parte dos lançamentos do trimestre ocorreu no fim de junho, representando um menor tempo hábil para que o resultado efetivo de vendas tivesse o impacto esperado no desempenho do período.
Em relação às suas vendas contratadas, a companhia registrou um avanço de 117,0% na comparação anual, reportando R$ 336 milhões no trimestre.
Destas, 82,4% correspondem à comercialização de estoques, sendo que dessas vendas, 69,5% são unidades prontas.
No total, foram entregues 5 empreendimentos, que totalizaram R$ 344 milhões de VGV total. A companhia ainda reportou uma velocidade de vendas, medida pelo VSO, de 17%.
E Eu Com Isso?
O resultado operacional da Helbor veio sólido, apresentando números fortes nas vendas e manteve seu cronograma de obras (10 entregas em um ano).
Sendo assim, esperamos uma reação positiva nas ações da companhia (HBOR3). A venda de seus estoques prontos é um ponto particularmente positivo para a Helbor.
Após um período de instabilidade em 2020, decorrente da pandemia do coronavírus, a companhia tem conseguido apresentar resultados mais sólidos, avançando em seu planejamento estratégico.
Seus catalisadores continuam sendo a venda de seus estoques prontos a geração de caixa e consequente redução de seu endividamento.
Para as empresas do setor de real estate, estimamos que os principais fatores de risco sejam oriundos do cenário macroeconômico.
Em suma, as projeções de continuidade da elevação de juros nos próximos meses e o prêmio embutido nos vértices mais longos da curva de juros são negativos para o setor, pois encarecem e limitam o acesso ao crédito imobiliário para aquisição de imóveis não subsidiados, fora do Programa Casa Verde e Amarela.
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