Conheça as principais criptomoedas do mercado financeiro

O interesse crescente pelas criptomoedas

Fato ou ficção, uma das histórias mais ouvidas no mercado envolve o lendário banqueiro John Pierpont Morgan (1837-1913). Consta que certa manhã, antes de chegar ao banco que herdou seu nome, o sempre elegante Morgan resolveu engraxar os sapatos. O engraxate o reconheceu e perguntou “Sr. Morgan, a bolsa está subindo, o senhor acha que é bom investir em ações?” O banqueiro não respondeu e, ao chegar ao escritório, disse: “Estamos em uma bolha, é hora de vender.”

Neste momento, está ocorrendo algo parecido com o mercado de criptomoedas, mas com sinal trocado. No lugar de J.P. Morgan está o Google. Em vez do engraxate temos o vizinho aposentado do apartamento 702 procurando entender o que é “esse tal de Bitcoin”. E, ao contrário do que ocorreu no passado, isso não é sinal de uma bolha. Ao contrário, é uma boa indicação de que o mercado de criptomoedas está cada vez mais se incorporando à paisagem financeira convencional.

Nas últimas semanas, as cotações do Bitcoin têm oscilado muito. Na manhã desta sexta-feira (10), a criptomoeda mais conhecida estava sendo negociada a 48,4 mil dólares. Isso representa uma queda de cerca de 28 por cento em relação ao pico do ano, registrado em outubro. Mesmo assim, o Bitcoin ainda registra um ganho acumulado de 64 por cento neste ano. O momento é de venda. O índice Medo e Cobiça (Fear and Greed Index) está indicando 24 pontos, o que significa Medo Extremo. Para comparar, há uma semana a cotação era 34 pontos e, há um mês, eram 75 pontos. Um ponto a mais e o índice mostraria Cobiça Extrema.

Outras moedas, como Ethereum, Solana, Cardano e Shiba Inu também caíram. A justificativa é o possível endurecimento da política monetária americana, com possíveis altas de juros logo no primeiro trimestre de 2022. Isso vem desanimando o mercado de ações nos Estados Unidos e também pressiona para baixo as cotações dos criptoativos. Porém, é preciso diferenciar os movimentos de curto prazo das alterações de longo prazo. Nos últimos cinco anos, quando o Bitcoin começou a deixar de ser algo restrito a profissionais de tecnologia para se tornar um investimento popular, sua morte foi anunciada várias vezes. Em nenhuma dessas ocasiões a tragédia se confirmou. Ao contrário nesse período o valor do Bitcoin aumentou cerca de 5 mil por cento e, mais do que isso, o número de investidores cresceu em proporções geométricas.

Assim, a queda das últimas semanas e a indicação de Medo Extremo mostram, apenas, que neste momento os investidores que já conhecem o Bitcoin – e são muitos – estão vendendo. Porém, aqueles que ainda não conhecem as criptomoedas – e são muitos mais – estão interessados em comprar. As pesquisas mostram isso, nos Estados Unidos e na Europa.

Indicadores Econômicos

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu para 0,95 por cento em novembro, após registrar 1,25 por cento em outubro, mas foi a maior para o mês desde o 1,01 por cento de 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o indicador acumula alta de 9,26 por cento e, nos últimos 12 meses, de 10,74 por cento, acima dos 10,67 por cento registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O acumulado em 12 meses foi o maior desde os 11,02 por cento de novembro de 2003. Em novembro de 2020, a variação mensal foi de 0,89 por cento.

E Eu Com Isso?

A sessão começa com uma forte alta dos contratos futuros do Ibovespa, seguindo uma alta um pouco menos expressiva dos contratos futuros do índice S&P 500.

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Leia também: Canhões ou violinos para as criptomoedas?

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