A Mitre (MTRE3) divulgou nesta terça-feira (13), após o fechamento do mercado, sua prévia operacional relativa ao segundo trimestre de 2021.
Seus números vieram sólidos, com destaque para seus resultados animadores de lançamentos e vendas contratadas.
A companhia realizou o lançamento de 2 empreendimentos no período, o Haus Mitre Campo Belo e o Haus Mitre Residences 370.
Com estes, reportou uma alta de 99,8% na comparação trimestral de seus lançamentos, registrando R$ 236 milhões no 2T21.
A companhia ainda reportou uma velocidade de vendas, medida pela métrica VSO (Vendas Sobre Oferta), de 29,5% – um avanço de 12,7 pontos percentuais.
Ademais, a companhia ainda atingiu R$ 211,7 milhões de vendas brutas no trimestre, com uma alta de 304,4% no ano contra ano.
Os distratos também foram um destaque positivo, com estes se mantendo em níveis saudáveis representando apenas 1,7% do total da carteira de recebíveis, apresentando redução em relação ao 1T21, que representaram 2,1%.
A Mitre ainda reportou uma venda líquida de R$ 188,4 milhões, sendo R$ 126,9 milhões referentes aos lançamentos do trimestre e R$ 61,5 milhões referentes aos produtos em estoque.
E Eu Com Isso?
Os números da companhia vieram sólidos, com resultados animadores de lançamento e vendas contratadas, o que mostram que a Mitre continua acertando na combinação localização, tamanho e preço.
Dessa forma, esperamos um impacto positivo no preço das ações da companhia (MTRE3) para o curto prazo.
Apesar de o segundo semestre apresentar perspectivas menos favoráveis para o setor imobiliário com juros e prestações imobiliárias mais altas e maior custo de materiais de construção, acreditamos que a Mitre está mais bem preparada do que a média das concorrentes em São Paulo.
Portanto, continuamos positivos com a Mitre e suas ações.
De fato, estimamos que os principais fatores de risco sejam oriundos do cenário macroeconômico.
As projeções de continuidade da elevação de juros nos próximos meses e o prêmio embutido nos vértices mais longos da curva de juros são negativos para o setor, pois encarecem e limitam o acesso ao crédito imobiliário para aquisição de imóveis não subsidiados, fora do Programa Casa Verde e Amarela.
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