O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entende que a retomada da economia também depende de uma liderança mais conciliadora no país. Segundo declaração de Maia em uma live neste sábado (30), “um governo que gera instabilidade nas relações com as instituições é um governo que está fadado a não garantir investidores”.
O deputado também defende a harmonia entre Poderes para que a recuperação econômica ocorra em formato de “V”, e não em “L”. Ainda, disse que entende a postura de Bolsonaro por ser já uma marca registrada dos tempos de deputado federal, mas que – como presidente – as responsabilidades são maiores.
Por fim, Maia cobrou do governo o envio das propostas de reforma tributária e administrativa. Para o presidente da Câmara, o mês de junho será decisivo para entender o que o Executivo pretende em relação a esses temas – já que Medidas Provisórias terão sido todas votadas e será possível retomar a agenda reformista.
Evidentemente, o presidente da Câmara tem interesse em criar uma postura independente (e, por vezes, até crítica) ao presidente da República e os comentários devem ser analisados dentro desse contexto. Maia acerta ao cobrar do governo posições sobre as reformas administrativa e tributária, importantes para reformar os gastos públicos brasileiros e o panorama de produtividade brasileira no médio prazo.
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