Juros sim, juros sim… juros não!
Os bancos centrais dos quatro cantos do mundo estão com um discurso muito parecido: queda dos juros e aumento de liquidez. O Fed (Banco Central dos EUA) já até tirou o termo “paciência” que era presente nos comunicados anteriores. O tema redução de juros agrada os investidores de norte a sul, de leste a oeste.
A alta do preço do petróleo liga o botão de alerta. Trump chegou a autorizar um ataque militar com o Irã depois que o país do Oriente Médio teria derrubado um drone dos EUA, mas depois cancelou a ordem, por ainda não saber se o drone derrubado foi por uma ordem intencionada ou não.
Brasil. Sexta-feira pós-feriado costuma ser marcha-lenta, com menor volume de negociações em um dia de agenda fraca tanto na economia como na política. Você acha que tem algum político trabalhando hoje?
Estamos monitorando como foi recebida no mercado a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária). Ela foi divulgada na quarta-feira após o fechamento dos mercados. A taxa Selic foi mantida inalterada em 6,5% como o esperado. O comunicado que acompanha a decisão mostrou que os membros do Comitê estão preocupados com a interrupção da retomada economia. Ao mesmo tempo, o cenário externo e a evolução da Reforma da Previdência estão mais animadores. Essa combinação pode abrir espaço para uma redução de juros na próxima reunião, que será em 30 e 31 de julho.
E Eu Com Isso?
Hoje seguiremos na mesma esteira positiva da semana. Isso após chegarmos na marca histórica dos 100 mil pontos na quarta-feira. A reação do mercado a decisão do Copom será positiva para os ativos locais.