Junho caminha para fechar em alta
Junho caminha para fechar com alta nos principais mercados mundiais, muito em função aos estímulos prometidos pelos bancos centrais ao redor do mundo. Investidores colocaram juros menores no radar.
Passam os anos, mas algumas coisas nunca mudam. Todo último dia do final de trimestre, de semestre e de ano, os gestores do mundo, e não só do Brasil, só pensam em melhorar a rentabilidade de suas carteiras e de seus fundos aos 45 do segundo tempo. Esse empurrãozinho final contribui para deixar os índices de mercado positivos no encerramento de ciclos, como é o caso de hoje.
Reunião do G20 tem deixado os investidores mundo afora com o sinal de alerta ligado. A expectativa é de um cenário otimista quanto a reunião entre China e Estados Unidos. Seria um marco para impor limites à guerra comercial.
Presidente Bolsonaro também participa do encontro, no Japão. Sua agenda inclui encontro com diversos líderes mundiais. As reuniões são essenciais para a condução do comércio e imagem do Brasil com grandes potências. Apesar do adiamento da votação na Comissão Especial na Câmara por aqui, Rodrigo Maia tem contribuído para manter os ânimos mais calmos e confiantes. Dessa forma, ainda acredita-se na aprovação da Reforma no plenário antes do recesso.
Como impulso extra, o ministro Paulo Guedes tem montado um pacote de medidas para estimular a economia. Está inclusa uma possível redução adicional do compulsório dos bancos, para entrar em vigor logo após a aprovação da Previdência. A determinação daria um fôlego extra para o fraco desempenho econômico brasileiro.
Mais uma: o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou em 3,5 por cento a meta de inflação para 2022, o que é um bom indicativo.
E Eu Com Isso?
Neste cenário, teremos um dia positivo para os ativos locais. Ainda contribui o fato de ser o último dia do semestre.