A construtora e incorporadora Even (EVEN3) divulgou na noite desta quarta-feira (13) sua prévia operacional referente ao 3T21.
O destaque da prévia operacional foram as vendas líquidas, que totalizaram R$ 277 milhões, uma queda de 42,2% na base anual. No mesmo período do ano passado, a Even registrou R$ 480 milhões nessa mesma linha.
A companhia lançou quatro empreendimentos no trimestre, sendo dois em São Paulo, com VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 584 milhões, e dois no Rio Grande do Sul, com VGV de R$ 182 milhões, sendo 74 milhões direcionados à Even.
O VGV dos lançamentos totalizou R$ 767 milhões, sendo 658 milhões direcionados à empresa, de forma que o valor superou em 5,7% o desempenho entre julho e setembro de 2020.
Além disso, a VSO (Venda Sobre Oferta) consolidada do trimestre foi de 11%, sendo 18% a VSO de lançamentos, e os distratos totalizaram R$ 54 milhões para a Even, representando 16% das vendas brutas.
E Eu Com Isso?
Apesar dos números ruins em relação à queda das vendas líquidas, a prévia operacional da Even (EVEN3) mostra que a companhia foi capaz de lançar e vender em patamares relativamente similares aos dos trimestres anteriores, mesmo diante de um cenário desafiador para o setor.
No trimestre, a Even entregou dois projetos no Rio Grande do Sul, com VGV total de R$ 183 milhões, sendo R$ 83 milhões correspondente à Even, somando 492 unidades.
No primeiro semestre de 2021 a companhia lançou nove empreendimentos, sendo quatro empreendimentos em São Paulo e cinco em Porto Alegre, totalizando um VGV de R$ 931 milhões.
A Even tem como foco os empreendimentos nas regiões nobres da cidade de São Paulo e nos segmentos de médio e alto-padrão e no Rio Grande do Sul através do investimento na Melnick (MELK3), onde detém a participação acionária de 45%.
Estimamos, porém, que os principais fatores de risco para as empresas do setor sejam oriundos do cenário macroeconômico.
As projeções de continuidade da elevação de juros nos próximos meses e o prêmio embutido nos vértices mais longos da curva de juros são negativos para o setor, pois encarecem e limitam o acesso ao crédito imobiliário para aquisição de imóveis.
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