Semana agitada lá fora e por aqui também
No cenário externo, as Bolsas trabalharam em queda e com baixa liquidez na Ásia na segunda-feira em função do feriado na China e do aumento do temor comercial depois que os chineses decidiram cancelar as negociações comerciais com os EUA.
Na terça, os mercados globais operam com sinais mistos, ainda digerindo os desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China. Além disso, logo no início da manhã foi divulgada aqui no Brasil a ata do Copom, que deixa a porta aberta para aumento da Selic – especialmente caso o cenário de inflação ou o balanço de riscos apresentem piora.
A manhã de quarta foi de leve alta nos principais mercados do mundo, que iniciam o dia digerindo o PIB do segundo trimestre dos EUA, que foi divulgado durante a manhã e veio em linha com esperado.
Nos mercados externos, a sexta foi de cautela em função da Itália. Em uma vitória do populismo, o governo italiano anunciou uma meta de déficit orçamentário de 2,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para o país em 2019, três vezes maior do que o previsto anteriormente. Tal fator gerou um aumento da aversão ao risco na Europa com uma consequente fuga de capitais dos países periféricos para os países centrais.
No lado macro, o desemprego medido pelo PNAD/IBGE caiu para 12,1 em agosto, de 12,3 no mês de julho.
E Eu Com Isso?
Assim como foi visto ao longo da semana, o mercado local seguirá a tendência negativa dos mercados externos nesta sexta-feira. Além disso, o movimento de queda será impactado pelo cenário político ainda mais incerto com a maior proximidade das eleições.