O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, na última sexta-feira (01), que o Auxílio Brasil estaria “praticamente garantido” para o início do ano que vem – quando seriam necessários recursos para bancar o novo programa.
Com o fim do auxílio emergencial datado para outubro e o governo bancando a ampliação do programa Bolsa Família nos meses de novembro e dezembro – a partir da arrecadação decorrente do aumento nas alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) –, o chefe da equipe econômica disse estar confiante “na capacidade de entrega do Congresso”, com a aprovação da PEC dos Precatórios e da Reforma Tributária sobre o Imposto de Renda.
Segundo Guedes, seria conflitante pagar os precatórios de modo integral, aumentar o Bolsa Família (reformulando-o para o Auxílio Brasil) e respeitar o teto.
Sendo assim, todos os atores políticos estariam cientes da necessidade de realizar escolhas e abrir mão de algumas cartas à mesa.
O ministério da Economia trabalha com uma ampliação de 14 para 17 milhões de famílias abarcadas pelo programa e um aumento do valor do benefício para cerca de R$ 300.
Caso sejam aprovadas as medidas legislativas necessárias para subsidiar o Auxílio Brasil, o ministro da Economia acredita que um aumento de “mais de 60%” no benefício social fica garantido.
E Eu Com Isso?
As declarações do ministro Guedes ocorrem em linha com os esforços entre os Poderes para contornar a questão dos precatórios e ampliar o escopo do Bolsa Família.
Na semana passada, presidentes do Legislativo deram indicações de que ambas as propostas têm espaço para avançar no Congresso.
—
Este conteúdo faz parte da nossa Newsletter ‘E Eu Com Isso’.
—