Com a proximidade do leilão de quinta geração de serviços móveis (5G), as empresas têm se preparado para garantir sua parte da demanda.
Nesse contexto, a Qualcomm, companhia americana fabricante de chipset (circuitos integrados que conectam processadores, muito usado em celulares), firmou um contrato com a Intelbras (INTB3) para licenciar sua tecnologia 5G.
Além de ser a primeira parceira da americana para a linha, a Intelbras também ganhou exclusividade para a produção de equipamentos e dispositivos da nova geração para operadoras de telecomunicações na América Latina.
A previsão é que ela invista aproximadamente R$ 1 bilhão no Brasil nos próximos 12 meses, com foco em novos projetos e ampliações de unidades.
Para Altair Silvestri, executivo-chefe da companhia, 20% dos 9 milhões de acessos em banda larga em 2026 serão de tecnologia 5G, de modo que a empresa já começa a se posicionar para se aproveitar dessa demanda.
E Eu Com Isso?
A notícia é bastante positiva para Intelbras, devendo se refletir em um impacto positivo no preço das ações (INTB3) da companhia para o curto prazo.
A empresa se beneficia largamente do acordo de exclusividade com a Qualcomm, devendo abocanhar parte significativa do mercado de tecnologia 5G.
Dessa forma, permanecemos positivos em relação às perspectivas para a companhia. A empresa ainda tem recursos para a realização de seus projetos.
De fato, para os investimentos na expansão de sua operação, serão usados parte dos recursos provenientes de sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), realizada em fevereiro deste ano.
Do investimento total, R$ 150 milhões são destinados ao projeto 5G.
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