Janeiro foi um mês extremamente positivo para a Bolsa brasileira. No primeiro mês do ano, o Ibovespa – principal índice de ações da B3 – acumulou alta de 6,98 por cento, chegando aos 112.144 pontos.
Dentre os motivos para essa retomada do mercado brasileiro de ações, destacam-se a alta do preço do petróleo no mercado internacional, que favoreceu as ações da Petrobras (PETR4) e das demais companhias do setor, a retomada do preço do minério de ferro, diante da perspectiva de que a China deve manter os estímulos à economia, e a entrada de 32,49 bilhões de reais em capital estrangeiro na B3, que favoreceu principalmente os papéis dos grandes bancos.
Passado esse início de ano empolgante, entretanto, a primeira semana de fevereiro foi marcada pela alta volatilidade dos mercados internacionais, que acabaram limitando os ganhos do Ibovespa no período. Além disso, o Santander (SANB11) e a Romi (ROMI3) deram início, na última quarta-feira (2), à temporada de resultados do quarto trimestre de 2021, o que deve mexer com os preços das ações brasileiras no curto prazo.
Sendo assim, fevereiro promete ser um mês mais volátil do que o anterior, e de olho nas eleições que ocorrem em outubro, a tendência é que os preços das ações sigam oscilando até que se tenha uma definição sobre quem tomará posse como presidente da República em 2023, e sobre qual será a agenda econômica adotada pelos próximos quatro anos.
Em meio a este cenário, porém, surgem inúmeras oportunidades de ganhos com operações de curto prazo, que independem de quem sairá vencedor na disputa pela presidência ou de qual será o comportamento dos mercados internacionais durante os próximos meses.
Tenha um ótimo domingo,
Enrico Cozzolino