Na semana que vem (14-18/06), temos destaques importantes e que podem impactar os mercados tanto em nossa economia quanto no cenário externo.
Do lado do Brasil, o fator mais importante será a decisão sobre a taxa Selic, que, atualmente, está no patamar de 3,50%. A previsão do mercado é que ela suba +0,75%, para 4,50%, diante de uma postura de controle de inflação mais rígida por parte do Banco Central. A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) ocorre na quarta-feira, 16.
Já no mercado externo, alguns pontos importantes se sobressaem. Nos EUA, teremos os dados sobre vendas no Varejo, na terça-feira, 15, e o pronunciamento do FOMC, na quarta, 16. Em relação ao primeiro acontecimento, tem-se um importante indicador de gastos do consumidor, o qual possui, por consequência, forte relação com a confiança do consumidor. A projeção do mercado indica um resultado de -0,4%, o qual pode, apesar de representar uma queda pequena, impactar o mercado por lá – mas sem muitas consequências graves.
No segundo caso, o pronunciamento do FOMC será ouvido – e lido – com atenção pelos mercados globais. A projeção é que o órgão americano mantenha os juros no patamar atual, de 0,25% ao ano, não mudando muito a postura do Fed (Banco Central dos EUA) em relação ao controle da inflação e à economia yankee como um todo.
No Reino Unido, o pronunciamento de Andrew Bailey, governador do Banco da Inglaterra (BOE), será decisivo para que o mercado enxergue qual será a postura, daqui em diante, acerca dos juros e da inflação por lá.
Por fim, outro dado de extrema importância no contexto atual, principalmente para o nosso mercado, que vem sendo puxado por commodities, é a Produção Industrial chinesa (anual). A projeção do mercado é que haja uma queda, para 8,9%. O dado prévio é de 9,8%. Os dados sairão na quarta-feira, 16.
Veja abaixo os principais destaques econômicos da semana que vem: