No dia 31 de outubro de 2008, enquanto o mundo ainda sentia os efeitos da crise do subprime, Satoshi Nakamoto iniciava uma revolução no mercado financeiro, ao encaminhar para uma lista de pessoas interessadas em criptografia um e-mail no qual ele contava que vinha trabalhando em um novo sistema de dinheiro eletrônico totalmente peer-to-peer (P2P). Um modelo que permitira aos usuários realizar transações sem depender de intermediários como os bancos.
O e-mail trazia ainda um link com o white paper, uma espécie de manual, explicando o funcionamento do sistema. Surgia nesse momento a primeira criptomoeda da história: o Bitcoin (BTC).
O mais curioso é que, até hoje, ninguém conhece a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto. Sua criação, no entanto, foi gradativamente ganhando popularidade entre entusiastas do estudo da criptografia, e em alguns anos já chegava ao mainstream do mundo dos investimentos, integrando as carteiras de investidores que sequer sabem como funciona esse sistema.
A primeira cotação registrada do Bitcoin é de 2010, quando o ativo valia US$ 0,39. Em novembro de 2021, a criptomoeda chegou a ser cotada a US$ 69 mil, um recorde histórico que deve ser atingido novamente e superado no longo prazo, de acordo com especialistas do mercado cripto.
Sendo assim, o Bitcoin ainda possui um grande potencial de valorização, e é um ativo sólido que deve representar a maior fatia da carteira de criptomoedas de qualquer investidor. Por outro lado, o “milagre” do Bitcoin, que transformou muitas pessoas comuns em milionárias nos últimos anos, já passou. Os ativos que hoje oferecem potencial de retorno mais alto são outros, conhecidos como “altcoins”.
Basicamente, uma altcoin é qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin, o que inclui até mesmo alguns ativos já consolidados no mercado, como o Ethereum (ETH), e outros como a Solana (SOL), que vem ganhando terreno mais recentemente no mercado de tokens não fungíveis, os NFTs.
Atualmente, algumas dessas altcoins oferecem possibilidades de retorno muito maiores do que o BTC, dado o fato de elas estarem ligadas a projetos de inovação tecnológica que prometem revolucionar a forma como as pessoas investem e se relacionam no ambiente digital.
Um grande exemplo disso é a recente parceria entre a exchange de criptomoedas Coinbase (Nasdaq: COIN) e a gigante do setor de pagamentos Mastercard (Nyse: MA). Juntas, elas trabalham para permitir que as pessoas consigam comprar NFTs com os cartões Mastercard, sem precisar realizar essas transações diretamente com Ethereum, Solana ou outras criptomoedas frequentemente utilizadas para a negociação dessa classe de ativos.
Essa parceria deve incentivar outras ações semelhantes, permitindo que cada vez mais pessoas ingressem no mercado de NFTs, que funcionam como obras de arte digitais registradas em redes de blockchain.
Inclusive, o jogador de futebol Neymar Jr., que atua no clube francês Paris Saint-Germain, é um dos mais novos entusiastas dos tokens não fungíveis. O atleta adquiriu as obras Bored Ape 6633 e Bored Ape 5269 por mais de R$ 6 milhões, utilizando a rede Ethereum. Ambos os NFTs comprados pelo jogador fazem parte da coleção Bored Ape Yatch Club, uma das mais exclusivas e valorizadas do mercado.
Por fim, se você quiser aprender mais sobre as oportunidades de curto prazo no mercado de altcoins, inscreva-se gratuitamente aqui para conhecer a estratégia Crypto Opportunities, formulada por mim e pela equipe de Cripto Research da Levante, em uma minissérie de três vídeos.
Tenha um ótimo domingo,
Nanda Guardian