Bonde do tigrão
Hoje é dia de encontro especial na Casa Branca: Trump e Liu He (vice-premiê chinês) estão prestes a firmar um acordo comercial. Alguns temas mais sensíveis como as sobretaxas impostas a produtos chineses, propriedade intelectual e subsídios de um lado e do outro ainda geram certo desconforto. Por isso, ficar em cima do muro ainda parece mais coerente aos investidores, o que faz com que os índices iniciarem o dia sem muitas definições.
Por aqui, os efeitos tumultuosos de Paulo Guedes na CCJ foram sentidos. Se por um lado, o ministro defendeu seus pontos de vista de forma clara mesmo sendo provocado pela oposição; por outro, foi vítima da falta de articulação que o governo tem no Congresso. Sem uma base de apoio, por melhor que sejam as intenções do governo e do próprio Guedes (que foi até chamado de tigrão com a população e “tchutchuca” com empresários pelo deputado petista Zeca Dirceu). O mercado se questionou se a reforma não irá desidratar – isso fez o Ibovespa ontem virar de uma alta de mais de 1 por cento e fechar em queda de quase 1 por cento. Hoje, o bastão fica com Bolsonaro que terá conversas com o Centrão para realizar articulações. Vamos acompanhar.
E Eu Com Isso?
O cenário internacional em cima do muro aliado o mercado local, que busca se recuperar do dia de ontem, fará com que o dia seja positivo para o mercado local.