Alckmin luta contra voto “Bolsodoria”
A campanha do presidenciável Geraldo Alckmin tem um front definido: evitar uma debandada de aliados no Estado de São Paulo e superar Bolsonaro na votação do eleitorado paulista. O partido hoje acredita que seu eleitorado apoia Doria para o governo de SP, mas está mais inclinado a votar no candidato do PSL para a presidência. Um dos motivos que explicam tal fenômeno é a frágil aliança do tucano com o Centrão.
O ex-governador luta contra a falta de engajamento dos partidos do Centrão, que parecem já abandonar o barco tucano. Partidos como DEM, PP, PR, PRB e SD oficialmente pedem mudanças na campanha, mas nos bastidores já tentam se posicionar estrategicamente para apoiar candidatos mais viáveis para o segundo turno.
E Eu Com Isso?
Internamente, aliados de Alckmin consideram a virada “dificílima” de ocorrer. O diagnóstico é que está muito cedo para o tucano atacar Haddad, uma vez que precisa reforçar a estratégia do voto útil contra Bolsonaro, pois “o PSDB seria a única opção que desbancaria o PT” em um eventual segundo turno. O plano pode ir por água abaixo se a debandada do Centrão for antecipada, por isso o ex-governador paulista deve lutar para que os eleitores do PSDB votem no partido em âmbito nacional e estadual, a fim de enfraquecer a migração do Centrão para Bolsonaro. É o grupo de partidos dançando com a salsa cubana ou o rock brasileiro.
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