Escolher um fundo DI para investir pode ser uma boa alternativa para inúmeros tipos de carteiras e investidores. Especialmente para a parcela dedicada à renda fixa, mais conservadora. Se você está em busca de um bom fundo, fique atento ao texto que preparei.
Início com uma pergunta: o que traz sossego para você? Para mim, aquele cheirinho inconfundível do banquete que minha mãe está preparando traz um afago na alma. Quando o avião toca o chão depois de um voo turbulento também sinto um sossego e paz impagáveis.
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Agora, quando o assunto é dinheiro, o que me traz segurança mesmo é saber que a minha reserva de emergência (ou pode chamar de colchão de liquidez, se preferir) está me brindando com um retorno interessante, com liquidez (facilidade em resgatar) e sem oferecer riscos pelo meio do caminho.
No entanto, atingir esse objetivo por vezes tem os seus obstáculos e alguns cuidados essenciais devem ser tomados.
Olhar atento ao escolher um fundo DI
Os fundos DI são compostos por títulos pré-fixados. Empregam no mínimo 95% do patrimônio em títulos públicos federais do Tesouro Direto ou em outros privados que não sejam arriscados.
Mas, logo na sua composição, já podemos encontrar riscos desnecessários. Isso porque em busca de melhores retornos, alguns fundos incluem títulos privados com alta dose do risco – contrariando o que deveria ser um critério.
Por isso, desconfie de retornos acima da média. Já que é mais usual que o desempenho do fundo, aconselho que você acompanhe também as variações da Selic.
Letreiro de neon
O seu ponto de atenção no momento da escolha de um fundo DI está na taxa de administração.
No geral, para escolher um fundo de investimento você deverá ter muito cuidado na escolha de quem será o gestor (na prática, é ele quem irá administrar o seu dinheiro). Com isso, você pode até pagar taxas de administração mais altas – que é a forma que você o remunera – em troca de melhores desempenhos.
É porque em diversos tipos de fundos, você pagará taxas melhores pelo trabalho do gestor, já que você estará terceirizando o a gestão dos recursos.
Porém, neste caso é diferente. Os fundos DI são de simples administração, tanto que você mesmo pode fazer isto sozinho (comentarei mais nos próximos artigos). Por essa razão, não vale a pena pagar uma taxa de administração muito alta.
O critério fundamental é encontrar taxas de administração baixas: considere abaixo de 0,5% ao ano.
O letreiro de neon aqui são as taxas. Eu já encontrei muitos fundos com taxas exorbitantes: 2% e até mesmo 5% ao ano. É um absurdo perto da rentabilidade que você receberá. Não tem porquê escolher uma opção dessa.
A economia vai bem?
Atualmente a taxa básica de juros, a Selic, está bem baixa (6,5%). É a sua mínima histórica. E para você e o seu dinheiro, representa menos rentabilidade.
Então, vamos pensar juntos: se a sua remuneração vai ser menor com o fundo DI com a Selic baixa, como continuar pagando taxas de administração tão altas? É dizer tchau (sem dó) para o seu suado dinheirinho.
Portanto, enfatizo: o cenário atual e as perspectivas futuras reforçam que você deve ficar com um fundo DI bem barato. Apenas assim valerá a pena ter este investimento, caso contrário, faça você mesmo (aos moldes do DIY) a gestão de seu dinheiro.
Eu prefiro uma calmaria do que passar turbulências justamente na parte do meu dinheiro que deve ser mais segura.
Gostou do artigo sobre como escolher um fundo DI? Continue acompanhando os artigos da Levante que logo trarei outras formas para investir com segurança, facilidade e rendimento.