A alta dos custos de construção durante a pandemia tem afetado severamente as empresas do setor de infraestrutura no último ano, como concessionárias de rodovias, ferrovias e portos. Motivadas por esta alta persistente, tais companhias avaliam pedir reequilíbrio econômico-financeiro de modo a compensar esse aumento de despesas.
Apesar de a variação do preço de insumos não ser comumente considerada passível de reequilíbrio nos contratos de concessão, o que as empresas argumentam é que as altas registradas nos últimos meses não são usuais, tendo sido uma consequência direta do período pandêmico enfrentado nos últimos anos.
Nesse sentido, defendem que este encargo também deve ser compartilhado com o poder público, de modo a dar mais fôlego financeiros para as mesmas em momento de recuperação.
E Eu Com Isso?
A discussão em andamento sobre reequilíbrio de concessões de infraestrutura por pressão de custos é neutra para as empresas listadas, como CCR (CCRO3) e Ecorodovias (ECOR3).
Nossa visão reflete o fato de que essas tratativas geralmente se arrastam por meses até que um consenso seja atingido e não há garantia de êxito das empresas envolvidas.
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