A Coinbase (COIN) apresentou, nesta terça-feira (9), após o fechamento dos mercados, seus resultados do terceiro trimestre de 2021. Os números vieram mistos, com destaque positivo para o avanço no volume de ativos sob custódia, mas volumes, usuários ativos, receita líquida e lucro líquido um pouco abaixo do esperado. As margens operacionais vieram razoáveis.
O número de usuários que realizaram operações mensalmente alcançou a marca de 7,4 milhões, crescimento de 250% na comparação anual, mas queda de 16% na comparação trimestral.
O volume transacionado foi de US$ 327 bilhões, crescimento de mais de 600% ano contra ano, mas queda de 29% tri contra tri.
Na leitura destes indicadores de ordem operacional, o destaque positivo ficou por conta do total de ativos sob custódia, que fechou o período em US$ 255 bilhões, aumento de 41%. Evidentemente, há um efeito de valorização dos ativos no período relevante, visto que o Bitcoin se valorizou mais de 25% entre julho e setembro.
Ademais, a receita líquida foi de US$ 1,25 bilhões, valor quase 10 vezes mais que o apresentado no mesmo período de 2020, mas uma queda de quase 40% em relação ao trimestre anterior.
O Ebitda Ajustado, por sua vez – métrica utilizada como potencial de geração de caixa da companhia – foi de US$ 618 milhões, queda de 45% na relação com o segundo trimestre.
O lucro por ação, por sua vez, foi de US$ 1,62, um pouco abaixo do esperado pelo mercado. O resultado, porém, foi beneficiado por uma alíquota de IR atípica.
E Eu Com Isso?
O resultado da Coinbase veio abaixo do esperado na maioria das linhas.
Esperamos um impacto negativo no preço das ações “COIN” na sessão desta quarta-feira (10).
Porém, a forte correlação com as oscilações no preço das criptomoedas reduz a previsibilidade do desempenho no curto prazo.
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