Tendo finalmente resolvido o imbróglio relacionado a venda de suas térmicas a carvão, com a venda destas quase concretizada, a Engie (EGIE3) avança na expansão do seu portfólio de renováveis. A expectativa é que a companhia supere a marca de 1 gigawatt (GW) em usinas eólicas até setembro.
Além disso, suas estimativas de adicionar cerca de 400 MW por ano em capacidade instalada de energia renovável, como eólicas e parques solares, foi revista, com a companhia se vendo capaz de atingir a marca de 1 GW por ano.
Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie, afirma que a empresa pretende crescer de 3 a 5 GW nos próximos 5 anos, por meio de projetos greenfield (novos projetos) ou aquisições.
Por fim, a companhia deve receber até o final de agosto a liberação para a operação comercial integral do complexo eólico Campo Largo II (BA), cujo projeto demandou 1,6 bilhão de investimentos, com 361,2 MW de potência.
Sua energia foi comercializada por meio de 140 contratos de longo prazo para consumidores do mercado livre.
E Eu Com Isso?
A notícia é positiva para a Engie. Diante das perspectivas favoráveis para contratação de energia e ao maior apelo a iniciativas ESG, a companhia tem reavaliado suas projeções de crescimento em fontes renováveis, de modo a se melhor posicionar entre as demais empresas do setor.
Apesar das novas estimativas, no entanto, não vemos uma reação imediata para reação da companhia (EGIE3), com o mercado devendo aguardar os primeiros resultados de sua estratégia para começar a precificar efetivamente a ação.
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