A maior petroquímica brasileira, a Braskem (BRKM5), apresentou seus resultados referentes ao 2T21, na noite desta quarta-feira (04), após o fechamento de mercado. Mais um trimestre de crescimento forte nos números, com rentabilidade alta e grande redução da alavancagem financeira.
A receita líquida consolidada alcançou R$ 26,4 bilhões no trimestre, um crescimento de 16% em relação ao trimestre anterior, que já havia sido de grandes resultados.
A receita foi impulsionada principalmente pelo maior Spread de petroquímicos (diferença de preço entre o Nafta, principal componente, e as Resinas, o derivado de Nafta) como o PP (Polipropileno), PE (Polietileno) e o PVC, além de um crescimento no volume de vendas nos EUA e México.
O Ebitda recorrente (aproximação da geração de caixa bruta), reportado pela Braskem como Resultado Operacional Recorrente, foi de R$ 9,4 bilhões, com crescimento forte de 35% na comparação trimestral.
Além disso, o Lucro Líquido contábil também veio nos patamares mais altos da história, registrando R$ 7,4 bilhões, impulsionado em partes pelo resultado financeiro positivo, revertendo o grande resultado financeiro negativo do trimestre anterior, pela variação cambial líquida de exposição de ativos ao dólar.
O fluxo de caixa livre da companhia foi de R$ 1,55 bilhões, 27% abaixo do primeiro trimestre deste ano, porém afetado pela grande variação negativa de capital de giro, explicado pela maior demanda nas vendas neste trimestre e retomada mais forte das operações na Braskem Idesa (México), o que indica que o fluxo de caixa nos períodos seguintes deve refletir melhor os resultados contábeis fortes deste trimestre.
E Eu Com Isso?
A Braskem surfa um excelente momento de demanda por produtos petroquímicos, em um cenário de retomada econômica mais forte nos países desenvolvidos, além de uma demanda estrutural maior por derivados petroquímicos no mundo, com maior diversificação no uso de resinas plásticas e outros produtos.
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