A Uber (UBER) apresentou, nesta quarta-feira (4), após o fechamento do mercado, os seus resultados do segundo trimestre de 2021. Os números vieram regulares, com vendas brutas totais e receitas muito boas, mas margens operacionais um pouco decepcionantes.
As vendas brutas (pré-comissão das plataformas) foi de US$ 21,9 bilhões: aumento de 114% na comparação contra o 2T20.
O indicador foi um novo recorde, acima dos níveis pré-pandemia, na esteira da reabertura e no avanço do delivery.
A receita foi de US$ 3,9 bilhões, aumento de 105% na comparação anual.
O resultado operacional medido pelo Ebitda foi negativo em US$ 509 milhões, com margem Ebitda negativa de 2,3%.
O resultado veio um pouco abaixo do esperado e desconsidera o ganho não-recorrente, que beneficiou a linha de lucro líquido.
Pela primeira vez a companhia registrou um lucro líquido, totalizando mais de US$ 1,1 bilhões.
Porém, o resultado foi beneficiado em US$ 1,9 bilhões na linha de ganhos não realizados em investimentos (IPO do DiDi, por exemplo).
E Eu Com Isso?
O resultado do Uber foi regular, com alguns dados operacionais e de receita forte, mas margens ainda abaixo do esperado.
Esperamos impacto negativo no preço das ações UBER no curto prazo.
De carona nos detalhes
As vendas brutas do segmento mobilidade subiram forte, tanto por conta de uma recuperação robusta como devido ao efeito-base. A variação foi positiva em 174%.
As comissões vieram um pouco abaixo do esperado (18,7%), patamar menor que nos últimos trimestres (acima dos 20%).
A margem Ebitda do segmento também foi um pouco decepcionante, apenas 11,1%, bem abaixo dos últimos 3 trimestres.
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