Como todos já devem saber, a Carta de Warren Buffett, um dos maiores investidores de todos os tempos, é sempre de extrema importância para os investidores.
Essa Carta é publicada anualmente pela holding Berkshire Hathaway, da qual o megainvestidor é o “Comandante” desde 1965.
Em suma, nesse material, encontram-se comentários a respeito dos resultados financeiros obtidos e dos investimentos feitos. Além disso, ele contém reflexões e análises que valem ouro.
E isso não apenas para aqueles que investem na Berkshire Hathaway.
Desse modo, neste artigo, nós, da Levante Ideias, trazemos a você, investidor, os principais pontos da Carta de Warren Buffett recém-divulgada.
Carta de Warren Buffett: Resultados de 2020 da Berkshire Hathaway
A Berkshire Hathaway acumulou um montante de US$ 42,5 bilhões no ano passado, de acordo com o GAAP (Generally Accepted Accounting Principles).
Em resumo, há quatro componentes nesse valor.
São eles: US$ 21,9 bilhões de lucro operacional; US$ 4,9 bilhões de ganhos de capital realizados; US$ 26,7 bilhões do aumento de ganhos de capital líquido não realizados (que existem nas ações que holding possui); e uma perda de US$ 11 bilhões na redução de valor em algumas subsidiárias e empresas afiliadas.
O principal objetivo da companhia sediada em Omaha (Nebraska) não foi conquistado no ano de 2020.
Assim, a consequência foi uma queda de 9% nos resultados operacionais.
Apesar disso, a Berkshire Hathaway aumentou seu valor intrínseco por ação.
Foram gastos US$ 24,7 bilhões durante o processo de recompra de ações realizado, o equivalente a 80.998 do tipo A.
Essa movimentação aumentou a participação da holding em todas as empresas que ela investe, e sem mexer no bolso dos acionistas.
Na Carta de Warren Buffett, o megainvestidor ressalta o investimento da Berkshire na Apple para ilustrar o poder das recompras.
Warren Buffet começou a comprar ações da Apple no fim de 2016.
Quando terminou, em meados de 2018, Buffet possuía pouco mais de um bilhão de ações da Apple. O equivalente a 5,2% da fabricante do iPhone.
O custo foi de US$ 36 bilhões.
Desde então, ambos os acionistas da Berkshire desfrutam de dividendos regulares, com uma média anual de cerca de US$ 775 milhões.
Em 2020, eles embolsaram US$ 11 bilhões ao vender uma pequena parte da posição.
Mesmo com a venda, a Berkshire possui agora 5,4% da Apple, o que foi “sem custo”. Isso porque a Apple recomprou continuamente suas ações.
Abaixo, estão listados os 15 investimentos em ações ordinárias que foram os maiores em valor de mercado.
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Este Artigo é um recorte do Report Completo e Gratuito que a Levante Ideias preparou sobre a Carta da Berkshire de 2020.
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Carta de Warren Buffett: A parceria da Berkshire
Ao final da Carta de Warren Buffett, ele fala do seu compromisso com os acionistas, visando um relacionamento de longo prazo.
Buffett cita o livro do renomado investidor Philip Fisher, que faz uma analogia de extrema importância para os investidores. Mas não apenas.
Essa analogia é a seguinte: comandar uma empresa é a mesma coisa que gerenciar um restaurante. Restaurantes podem atrair a clientela servindo hambúrgueres com Coca-Cola ou pratos franceses acompanhados de vinhos exóticos. O que não se deve é mudar, inexplicavelmente, de um para o outro. A mesma mentalidade deve ter o investidor. Ele precisa ser coerente com seus potenciais clientes, mostrando o que eles encontrarão em suas instalações, produtos etc.
O megainvestidor ainda reitera: “Na Berkshire, servimos hambúrgueres e Coca-Cola há 56 anos.”
Ainda mais, à frente, Warren Buffett diz: “Valorizamos a clientela que esse banquete atraiu. Quando os lugares abrem na Berkshire – e esperamos que sejam poucos -, queremos que sejam ocupados por recém-chegados que compreendam e desejem o que nós oferecemos. Após décadas de gestão, Charlie Munger (vice-presidente da Berkshire Hathaway) e eu continuamos incapazes de prometer resultados. No entanto, podemos e fazemos o compromisso de os tratar como parceiros.”
Com a frase “nunca aposte contra a América” dita na Carta de Warren Buffet, o megainvestidor reforça seu otimismo com a economia dos Estados Unidos.
Além disso, reforça, também, a nossa orientação sobre a importância da diversificação dos investimentos com ativos internacionais a partir do Brasil.
Investimentos em ativos globais proporcionam diversificação inteligente contra crises, sejam elas domésticas ou globais, atuais ou futuras.
E proporcionam, também, um potencial de valorização maior do que os ativos mais quentes do momento e a possibilidade de proteção da carteira com ativos atrelados a moedas fortes.
A nossa conclusão inabalável é a seguinte: “Nunca aposte contra a América”.