A nomeação de um nome mais técnico para o ministério da Educação e a entrevista ao lado de Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), representam novos esforços do presidente Jair Bolsonaro para apaziguar os ânimos entre os Poderes da República.
O presidente vem deixando de lado a postura mais combativa para, segundo ele, “sinalizar que teremos dias melhores para o nosso país”. Bolsonaro citou o Judiciário e também parlamentares em seu discurso de moderação. Novamente, os esforços para tornar mais harmônicas as relações entre pilares importantes do governo vêm após um evento relevante – neste caso, pode-se atribuir à prisão de Fabrício Queiroz o tom mais ameno do governo.
A questão institucional vai, aos poucos, sendo pacificada. Dada a personalidade do presidente, isso pode vir a mudar no futuro – como já ocorreu em outras ocasiões. É importante, porém, notar que uma boa relação entre os Poderes, especialmente em tempos de pandemia, é benéfica para todos, principalmente para o governo.
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