A Sinqia (SQIA3) anunciou, na noite desta quinta-feira (02), através de Fato Relevante, que aprovou a fixação do preço por ação no valor de R$ 23, um desconto de 1,2% em relação ao fechamento desta quinta-feira (02), resultando em um montante total da oferta restrita de R$ 400 milhões, valor que corresponde ao aumento de capital da companhia.
Com o aumento de capital, a Sinqia passará de um capital de R$ 413,2 milhões, distribuídos em 70,5 milhões de ações ordinárias, para R$ 813,3 milhões, divididos em 87,9 milhões de ações ordinárias.
A oferta da Sinqia é 100% primária, ou seja, o montante captado na oferta irá direto para o caixa da empresa.
Ao todo, 17,4 milhões de ações foram colocadas em circulação no mercado, com início das negociações na B3 previsto para o dia 06 de setembro.
A companhia pretende investir os recursos líquidos obtidos com a oferta restrita para seu crescimento inorgânico, em especial, na ampliação de sua participação no mercado de softwares aplicativos para o setor financeiro, por meio de potenciais transações de investimentos e aquisições de participação em ativos, negócios e empresas considerados estratégicas para estratégia da Sinqia.
E Eu Com Isso?
Parte central da estratégia da Sinqia passa pela aquisição de outras empresas para expansão da base de clientes e soluções, que vem trazendo crescimento acelerado para a companhia no passado recente.
Dessa forma, enxergamos como positiva a oferta de ações no longo prazo, uma vez que ela trará capital para que a empresa continue a comprar novas companhias no curto prazo, como vem fazendo nos últimos anos.
A oferta pode ser entendida como uma resposta a um ambiente mais competitivo por parte da Sinqia, com a entrada da B3 no segmento, que, com o mercado mais aquecido, pode causar um aumento no valuation das aquisições de ambas as companhias.
A operação deve trazer dois efeitos importantes no curto prazo: reforço de caixa e uma difusão ainda maior do capital da Sinqia, visto que mais de 80% de suas ações estão em circulação no mercado e quase 70% do capital social da empresa está nas mãos de pequenos acionistas, com posições individuais abaixo de 5%.
Com a entrada de novas ações que serão colocadas à disposição do público, esses percentuais tendem a aumentar
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