A Nike (NKE) apresentou nesta quinta-feira (24) os seus resultados do quarto trimestre do ano fiscal de 2021, encerrado no dia 31 de maio.
Os resultados vieram muito bons e bem acima das expectativas.
A receita foi de US$ 12,3 bilhões, um incremento de 96% contra o mesmo período do último ano e 21% a mais que no último trimestre.
O número é mais de 10% acima do esperado.
A margem bruta (extração de resultado dos custos diretos de produção e vendas) foi de 45,8%, 8 pontos percentuais a mais que no último ano.
A margem de lucro antes dos impostos (EBT) ficou em 15%. No 4T20 a margem ficou negativa por conta do prejuízo obtido antes dos impostos.
O número foi impulsionado pela queda das despesas gerais, com vendas e administrativas como percentual da receita de 50%para 30%, aproximadamente.
Por fim, o lucro por ação foi de US$ 0,93, revertendo o prejuízo por ação de US$ 0,51 no 4T20. As expectativas eram de US$ 0,51 por ação.
E Eu Com Isso?
Apesar de uma base mais fraca, vemos o resultado da Nike (NKE) como muito forte e bem acima do esperado. As ações devem ter uma sessão de ganhos nesta sexta-feira (25).
O forte crescimento de receitas fortes com maior eficiência operacional (margens) significa potencial de geração de valor na veia.
A companhia parece ter “aproveitado” a pandemia para colocar em prática uma atualização estratégica e operacional relevante e que já começam a render os primeiros frutos.
Conforme até destacou o relatório de resultados, a Nike conseguiu continuar próxima do consumidor, que não “esqueceu” da marca.
Neste trimestre também parece ter havido um “efeito rebote” impulsionado pela demanda reprimida e a volta parcial do varejo físico em importantes regiões.
Os resultados melhores também foram extraídos de uma base de ativos proporcionalmente menor, o que indica uma melhora nos índices de rentabilidade sobre o capital e sobre o patrimônio líquido.
De acordo com nossos cálculos, o retorno sobre o capital investido (ROIC) passou de 19% para 40% ano contra ano.
A companhia divide suas linhas de negócio por região e subdivide-a por categorias (calçados, equipamentos e vestimentas).
Neste trimestre notamos um forte crescimento nas regiões dos Estados Unidos e Europa.
A China desacelerou após um trimestre anterior encorajador, mas continua com dados fortes e crescimento em um patamar de duplo dígito.
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