A Usiminas, uma das principais companhias produtoras de aço no Brasil, apresentou seus resultados na manhã desta sexta-feira (30), antes da abertura do mercado. Os números vieram muito fortes, com combinação de volumes maiores e aumento de preços de 2 dígitos de um trimestre a outro, com destaque para o crescimento de rentabilidade na divisão de siderurgia.
A receita líquida registrou crescimento de 36% na comparação trimestral, alcançando ¨R$ 9,6 bilhões, com volume de vendas de minério e aço crescendo 5% no período.
A divisão de siderurgia obteve o maior crescimento absoluto, com resultado de quase R$ 2 bilhões em relação ao 1T21 (cerca de 38%).
O Ebitda (aproximação da geração de caixa bruta) recorrente obteve montante recorde de R$ 5,07 bilhões no período – o dobro do registrado no 1T21, com margem de 52,8%. A Siderurgia contribuiu com 70% do resultado.
Contudo, a maior margem Ebitda veio da divisão de Mineração, com 71,5%, expandindo seus resultados e puxado pelo maior volume de exportação.
Ademais, o lucro líquido consolidado foi de R$ 4,5 bilhões, um recorde trimestral para a companhia e um montante 3 vezes maior que o registrado no 1T21, assim como no 4T20.
Com esse resultado, a companhia se torna caixa líquido, ou seja, a disponibilidade de caixa supera a dívida total, com possibilidade de vir um dividendo extraordinário pela frente.
E Eu Com Isso?
O resultado da companhia foi de longe o melhor da história e, mesmo excluindo o efeito positivo de R$ 1,6 bilhão referente ao crédito tributário da exclusão do ICMS da base de PIS/Cofins, os números apresentados superaram as estimativas de mercado.
Por fim, a Usiminas ainda credita um montante de R$ 1,7 bilhão em Impostos a Recuperar no balanço, de modo que os ganhos de reversão tributária podem acontecer em montantes relevantes pela frente, beneficiando largamente a geração de caixa.
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