Na noite desta quarta-feira (11), a Suzano, maior e mais eficiente produtora de celulose do mundo, apresentou seus resultados referentes ao 2T21, após o fechamento de mercado. O trimestre foi marcado por rentabilidade recorde para a companhia, com preços mais altos na comparação anual quanto trimestral.
A receita líquida total foi de R$ 9,84 bilhões, 11% acima do registrado no 1T21 e 23% superior ao 2T20.
Por outro lado, o volume de vendas foi 4% e 6% menor que o 1T21 e 2T20, respectivamente. Porém o preço médio mais alto de celulose e papel, além da manutenção do câmbio em patamares historicamente altos (acima de R$ 5), mais do que compensaram a leve queda no volume.
Ademais, o Ebitda ajustado por eventos não recorrentes (uma aproximação da geração de caixa bruta) bateu o maior patamar na história da companhia, chegando a R$ 5,9 bilhões no trimestre.
A geração de caixa operacional foi de R$ 4,9 bilhões, já excluindo os investimentos para manutenção, um resultado forte também.
Além disso, o resultado financeiro líquido foi de R$ 9,7 bilhões positivos, devido à resultados da operação com derivativos e variação cambial positiva da dívida, revertendo todo o resultado negativo de R$ 8,6 bilhões do 1T21.
O lucro líquido chegou a 102% da receita total, registrando R$ 10 bilhões, um número meramente contábil sem grande utilidade para uma análise mais aprofundada do case de Suzano.
E Eu Com Isso?
Esperamos uma reação positiva do mercado para as ações de Suzano (SUZB3) no curto prazo, dado o resultado recorde de rentabilidade, forte geração de caixa e mais uma redução forte de alavancagem financeira (de 4,7 vezes para 3,3 vezes, contabilizado em dólar, em 12 meses).
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