A Movida (MOVI3) divulgou, nesta quarta-feira (28), seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2021. Os números vieram fortes em termos de lucro líquido, receita líquida e Ebitda.
A locadora atingiu lucro líquido de R$ 173,9 milhões no trimestre, um crescimento de 6588,5% se comparado ao 2T20 e de 58,8% se comparado ao 1T21, superando em 319% o lucro líquido do mesmo trimestre de 2019 (período pré-pandemia).
Já a receita líquida foi de R$ 1,2 bilhão no trimestre encerrado, um aumento de 15,6% na comparação anual (2T21 vs 2T20) e 50,5% na comparação trimestral (2T21 vs 1T21), com receita líquida de aluguéis de R$ 538 milhões, recordes para um trimestre.
O Ebitda ajustado foi de R$ 388,5 milhões, um crescimento de 156,8% na comparação com o 2T20 e de 27,6% em relação ao 1T21, com margem de 32,1%, representando uma evolução de 17,6 pontos percentuais na margem consolidada, se comparado ao 2T20.
No segmento de Aluguel de Veículos (Rent a Car – RAC), o segundo trimestre apresentou uma forte recuperação no mês de junho após um início de trimestre sob quarentena, atingindo 4,6 milhões de diárias, com uma frota total de 78.453 carros. O segmento atingiu uma receita líquida de R$ 342 milhões.
Ademais, no segmento de GTF (Gestão e Terceirização de Frotas) a empresa cresceu a frota, atingindo o número de 55.776 carros e alcançando níveis recordes de receita líquida, de R$ 196 milhões, e, de Ebitda, R$ 128 milhões.
Já no segmento de Seminovos, a venda de 12,5 mil veículos contribuiu para o recorde de R$ 120 milhões no Ebitda. A estratégia de preços e a capacidade de execução da Movida contribuíram para o forte resultado de Seminovos no trimestre.
Ainda como um dos destaques do trimestre, está a incorporação da CS Frotas pela Movida, sexta maior empresa de GTF no Brasil, atuante junto ao setor público, onde é líder com uma frota de 24,5 mil carros.
E Eu Com Isso?
A Movida apresentou números expressivos, com um resultado forte em termos de lucro líquido, receita líquida e Ebitda.
A locadora foi beneficiada pela retomada na demanda de locação e pela falta de veículos no mercado devido ao forte impacto da pandemia nas cadeias de suprimento das montadoras, que fez com que a produção de carros ficasse abaixo das necessidades do mercado, ponto que favoreceu a elevação dos valores de diária média dos aluguéis de carros, elevando o ticket médio da Movida, que ficou em R$ 84,1, ante R$ 59,5 no 2T20.
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