A rejeição do governo Bolsonaro atingiu nova máxima dentro da pesquisa realizada pelo Ipespe, instituto de pesquisas que realiza monitoramentos para o grupo XP.
Segundo o relatório desta quinta-feira (30), a avaliação negativa (ruim ou péssimo) do governo chegou a 55%, enquanto a avaliação positiva (bom ou ótimo) ficou em 23% e a avaliação regular teve 18% das preferências.
Nesse sentido, continua a tendência de alta sobre a má avaliação do atual governo, impulsionada principalmente pelo momento delicado da economia – em meio à inflação e aumento de tarifa energética.
Com relação à última rodada de pesquisa, todas as respostas oscilaram dentro da margem de erro esperada, com 54% avaliando negativamente o governo, 23% avaliando positivamente e 20% avaliando como regular.
No fim de 2020, contudo, 38% dos entrevistados consideraram o governo ótimo ou bom, 25% o avaliaram como regular e 35% entendiam que a atual gestão era ruim ou péssima.
Especificamente sobre a crise de energia, 69% da população teme um novo racionamento de energia nos próximos meses, respondendo que “com certeza” ou “provavelmente” terão de enfrentar o problema.
Sobre a pandemia, 58% dos entrevistados avaliaram como ruim ou péssima a atual gestão, enquanto 22% consideraram ótima ou boa e 18% responderam que ela foi regular.
A pesquisa foi efetuada entre os dias 22 e 24 de setembro de 2021, por meio de amostra nacional de 1.000 entrevistados e de acordo com as estratificações de sexo, idade, localidade, escolaridade, renda e preferência de voto em 2018.
Ademais, a margem de erro da pesquisa Ipespe é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
E Eu Com Isso?
Os atuais números da gestão atrapalham o presidente em sua corrida pela reeleição.
Se compararmos, historicamente, com todos os outros presidentes que acabaram se reelegendo, Bolsonaro tem a pior avaliação entre seus pares.
Por isso, o Planalto trabalha para reverter a avaliação negativa por meio de políticas públicas expansionistas e medidas eleitoreiras.
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