Em um ano marcado pela força do e-commerce em meio à pandemia, com empresas mais avançadas na digitalização se sobressaindo, as vendas online bateram recordes mais uma vez.
O faturamento do e-commerce considerando quinta (26) e sexta (27) somou mais de 4 bilhões de reais segundo dados das consultorias Ebit/Nielsen, representando um crescimento de 25 por cento em relação ao ano passado.
Enquanto esses números nos mostram um bom crescimento para o mercado, o Magazine Luiza se mostrou ainda mais forte que a média. A companhia adotou uma estratégia de realizar as promoções ao longo de todo o mês e segundo o próprio CEO, Frederico Trajano, o mês de novembro apresentou um crescimento de 3 dígitos, isto é, superior a 100 por cento.
O grande destaque para o Magalu ficou por conta dos produtos de supermercado, nesses itens, o aumento de vendas entre quinta e domingo foi de 225 por cento, setor que a empresa vem focando nos últimos tempos.
Impactos na prática
Acreditamos que o bom resultado da Black Friday deve ter impacto positivos em todo o setor de varejo de e-commerce, mas em especial para o Magazine Luiza (MGLU3) com um resultado muito expressivo ao longo de todo o mês.
O Magalu, mais uma vez, mostra sua capacidade de entregar resultados acima do mercado. A estratégia de realizar as vendas ao longo de todo mês se mostrou acertada tanto do ponto de vista de vendas como logístico, diluindo um pouco a demanda no fim de semana da Black Friday.
Um dos principais pontos da estratégia da companhia com a venda de produtos de supermercado, segundo o próprio CEO, é aumentar a frequência com que os clientes acessam sua plataforma digital e reforçando a ideia de que “no Magalu você encontra de tudo”. Vale ressaltar que empresas digitais como Mercado Livre e B2W vem implementando a mesma estratégia.
A adesão ao e-commerce por parte da população já era uma tendência crescente mesmo antes da crise da Covid-19, mas com a restrições provocadas pela doença essa tendência foi drasticamente acelerada. Na nossa visão, essa mudança ocorreu de maneira estrutural, ou seja, mesmo após o fim das restrições o consumo de e-commerce deve se manter intenso. Dessa maneira vemos em empresas como Magazine Luiza (MGLU3), B2W (BTOW3), Via Varejo (VVAR3) e Mercado Livre (BDR: MELI34) o potencial de consolidar o mercado através de suas plataformas de marketplace e cadeia log.