A Hypera (HYPE3) informou que o Comitê Independente formado em 2018 para apurar as acusações de corrupção levantadas pela operação “Tira-Teima”, do Ministério Público Federal, concluiu que houve pagamentos indevidos feitos pela companhia farmacêutica.
O comitê identificou um saldo de 110,5 milhões de reais em pagamentos indevidos, além dos 33,2 milhões, objeto de instrumento de transação firmado por Nelson José de Mello, ex-administrador da companhia.
Em um acordo, o cofundador da Hypera, José Alves de Queiroz Filho, decidiu devolver à companhia o valor pago indevidamente, “sem assunção de responsabilidade”. O valor de 110,5 milhões será pago em quatro parcelas e corrigido pela taxa Selic.
A devolução do dinheiro por parte dos envolvidos, além da investigação caminhando para o fim, são notícias positivas para a empresa. A definição abrirá espaço para uma melhoria na percepção de risco por partes de investidores estrangeiros em relação à imagem da Hypera.
Prova disso é o desempenho das ações no pregão de na terça-feira (26): alta de 7,0 por cento enquanto o Ibovespa caiu 0,2 por cento.
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