Uma das maiores gestoras de Private Equity brasileiro, o Pátria, avalia uma abertura de capital (IPO) na B3. A listagem seria um meio de saída parcial do investimento da também gestora de private equity Blackstone, que detém 40 por cento de participação no Pátria, além dos demais sócios buscarem uma avaliação melhor para a empresa em relação a uma transação privada.
Na bolsa brasileira, o segmento tem pouca representatividade, com apenas a gestora Tarpon, que fechou o capital recentemente e a GP Investimentos com baixa liquidez (pouco volume de negociação).
Impactos na prática
A gestora que possui familiaridade em listar seus ativos para realizar uma rodada de desinvestimentos (comum dentro de um portfólio de private equity), agora mira a própria listagem em bolsa. Outra gestora, a Vinci Partners, também mostra sinais de que abriria seu capital.
O Pátria já listou a companhia Hidrovias do Brasil (HBSA3) este ano e avaliava a abertura de capital também da empresa de loteamentos Alphaville, postergada devido às condições de mercado desfavoráveis.
Como sempre ressaltamos aqui na Levante, o primeiro impacto de uma abertura de capital é de abrir mais o leque de opções de aplicação para o investidor local.